Conversa Capital com Luís Natal Marques

por Antena 1

Foto: Antena1

Até 2020 a EMEL quer ter uma cobertura total do estacionamento pago no município de Lisboa. Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Luís Natal Marques, presidente da EMEL, diz que vão ser criados 20 mil estacionamentos por ano para fazer a cobertura total da cidade até 2020.

O estacionamento continua a ser a principal fonte de receitas da EMEL, que prevê terminar o ano com um volume de negócios de 40 milhões de euros, mais cinco milhões do que em 2017. Ainda assim para o próximo ano o tarifário não vai aumentar, garantia dada por Luis Filipe Natal Marques.

Atualmente a EMEL tem 38 parques de estacionamento com 6.045 lugares e, até ao final do ano, conta abrir mais 3 parques com 1.215 lugares. De futuro serão construídos 2 parques dissuasores em Carnide (por causa da Feira Popular) e no Areeiro com um total de 2.300 lugares. À superfície a EMEL tem 65 mil lugares de estacionamento tarifados e mais de 8.500 para residentes. A área para residentes vai aumentar e a fiscalização 24 horas dessas áreas também.

O presidente da EMEL não exclui também a possibilidade de vir a aumentar o horário do estacionamento pago em algumas zonas da cidade onde haja por exemplo mais atividade noturna. O alargamento das zonas e períodos de fiscalização vai levar a empresa a admitir mais 122 trabalhadores no próximo ano a juntar aos 603 que já ali trabalham.

Até 31 de outubro a EMEL tinha bloqueado 51 mil viaturas e registado 311 mil infrações. Foram passadas 249 mil multas, que representam entre 5 a 6 por cento das receitas da empresa e 62 mil e 500 avisos. Avisos e denúncias que levam os utentes a reclamarem. Por ano a EMEL recebe uma média de 80 mil reclamações. Luís Filipe Natal Marques reconhece que é um número significativo cujo objetivo é reduzir para o mínimo possível e adianta mesmo que a sua "grande aspiração é tornar a EMEL na empresa mais amada de Lisboa".

Ainda assim, o presidente da EMEL não admite que haja qualquer tipo de tolerância no momento de passar a multa. Lembra que o funcionário da EMEL é um agente da autoridade e que tem de cumprir lei. Aliás nem vê necessidade de alterar a lei para permitir que haja essa tolerância.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Luís Natal Marques a Rosário Lira (Antena1) e Maria João Babo (Jornal de Negócios):



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