Conversa Capital com Paulo Macedo, Presidente da Comissão Executiva da CGD

por Antena1

O presidente da Direção Executiva da CGD considera que com a execução do Plano de Recuperação e Resiliência "o país ficará bastante melhor".

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Paulo Macedo considera ainda assim que gostava que tivessem sido contempladas mais alternativas e de perceber o retorno de alguns investimentos que constam do PRR. No entanto, adianta que agora o que importa é executar o plano. Admite que o PRR também “é bom para a banca”, porque é bom para as empresas e terá um papel complementar no financiamento e nas garantias.

Paulo Macedo considera que há condições para o país recuperar e a banca recuperar, se o governo souber minimizar o impacto do fim das moratórias em setembro, através de um plano que tem de avançar. O CEO da CGD revela que tem havido contactos para definir valores mas ainda nada está definido. Nesta entrevista Paulo Macedo revelou que, apesar das rentabilidades continuarem a ser baixas, vai optar por reduzir custos em todas as áreas e não vai aumentar mais as comissões.

A CGD vai continuar a crescer e vai continuar a ter lucros. Este crescimento vai levar a CGD a expandir o seu negócio. Paulo Macedo diz mesmo que se não participar em aquisições, a CGD pode perder a liderança, porque outros vão fazê-lo. Lembra ainda que “há um valor claro para o país em ter uma banca portuguesa”. Já quanto à possibilidade de adquirir o Novo Banco, Paulo Macedo limita-se a referir que o foco da CGD está no mercado nacional, e numa carteira de crédito, ou numa área de PME’s.

Uma entrevista conduzida pelos jornalistas Rosário Lira, da Antena1 e Rafaela Burd Relvas do Jornal de Negócios.
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