Miguel Leitmann considera que passaporte sanitário não pode prejudicar segurança

por Antena1

Foto: Antena1

O passaporte sanitário não pode pôr em causa a segurança no controlo de fronteiras. Esta é a opinião do CEO da Vision Box, uma das empresas que está a trabalhar em soluções para a introdução do passaporte sanitário.

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Miguel Leittman considera que o passaporte sanitário pode ser útil, se não destruir o automatismo do processo de embarque e, nesse sentido, defende que o controlo sanitário seja feito antes do processo para embarcar.


Já quanto ao controlo de temperatura, considera que o sistema existente deixa muito a desejar e que não é credível.

A primeira experiência piloto, que permite embarcar num avião em Portugal e passar todos os controlos sem nunca ter de mostrar o cartão de embarque, ou o passaporte, pode ser possível já em 2021.

A pandemia acelerou o processo de "contactless" e vai obrigar os aeroportos a avançarem mais rápido do que era suposto, no chamado embarque "sem papel".

Nesta entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o CEO da Vison Box, empresa que está também ligada ao sistema de controlo associada ao cartão do cidadão e ao controlo automático de fronteiras em Portugal, adianta que vai ser possível fazer em modo automático todo o processo, do check-in ao embarque, seguindo o mesmo modelo que já foi introduzido na Holanda e no Dubai.

Esta solução, que pode representar um investimento de 40 milhões de euros, segundo Miguel Leittman, vai por fim às filas de espera porque vai obrigar a companhia aérea, o operador do aeroporto e as entidades oficiais, a criarem um processo comum.

Uma entrevista conduzida pelos jornalistas Rosário Lira, da Antena1 e Ana Sanlez do Jornal de Negócios.

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