Centro de Congressos de Gaia deverá estar pronto em dois anos e custar 10 a 12 milhões

por Lusa

Vila Nova de Gaia, Porto, 11 out (Lusa) - O Centro Cultural e de Congressos de Vila Nova de Gaia será construído por privados, deverá estar pronto dentro de dois anos e vai custar entre 10 a 12 milhões de euros, indicou hoje o presidente da Câmara.

Na segunda-feira, em reunião camarária, a vereação de Gaia, distrito do Porto, discute e vota a proposta da Câmara sobre as condições de acordo para a construção do novo Centro Cultural e de Congressos, que vai ficar localizado abaixo do edifício da Assembleia Municipal, em General Torres, ou seja em paralelo à Avenida da República.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues mostrou-se otimista com o avanço do processo de um equipamento que deverá acolher cerca de 2.500 pessoas.

"Tendo a aprovação da Câmara para as condições do licenciamento, o projeto pode ser fechado até ao final do ano e a obra a arrancar no início de 2019. Diria que desde a data de hoje, faltarão dois anos para ver tudo a funcionar", disse o autarca sobre um processo que, nos moldes em que está a ser desenhado, não exige contratação pública, nem concursos.

É que o terreno escolhido tem dois proprietários e a Câmara prefere que a construção, pelas verbas envolvidas, seja feita por privados.

Assim, o executivo socialista vai recorrer a uma perequação urbanística, ou seja, vai distribuir da capacidade construtiva do terreno e introduzir na licença de construção a exigência de que seja ali construído o Centro de Congressos.

Atualmente para aquele espaço estava previsto um hotel e prédios habitação, utilização que vai ser alterada.

Soma-se a decisão da Câmara de abdicar das receitas, ou seja das taxas de licenciamento, as quais Eduardo Vítor Rodrigues acredita que seriam "umas centenas de milhares de euros".

"Abdicamos das receitas para ajudar a viabilizar um equipamento que Gaia quer, merece e precisa, um equipamento para a população, mas que o privado vai construir para usufruto da Câmara porque é a Câmara, por arrendamento ou com outra figura que encontraremos, quem vai usar o centro", disse o autarca, destacando algumas potencialidades da localização, nomeadamente a proximidade aos transportes públicos como o metro.

Já na proposta que é assinada pelo vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, é explicado que o terreno em causa é abrangido pelo Plano de Urbanização da Avenida da República, o qual está em elaboração.

Também é referido que se pretende que este centro "alavanque o concelho em inúmeros eventos de projeção internacional".

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