Rodin

Dois génios alados enlaçam-se e debruçam-se para o vazio, os corpos inclinados como se estivessem a descer do céu. São as bênçãos, executadas Pelo francês Auguste Rodin, um dos maiores escultores do seu tempo.

Sofia Leite /
Faziam parte de uma obra maior, um monumento tão ambicioso pela sua natureza como pelo seu tamanho, e ao qual o artista dedicou os últimos anos do século 19, a Torre do Trabalho, uma homenagem ao trabalho e aos trabalhadores, que teria 35 metros de altura e era encabeçada pelo par das bênçãos.

Encomendada para a Exposição Universal de 1900, em Paris, acabou por nunca se concretizar. Só os modelos da torre e das bênçãos chegaram a ser expostos.

Em 1920 Gulbenkian adquiriu a versão em mármore dos génios abençoando o trabalho com amor e felicidade.
PUB