Uma mega-fraude detetada pelo Ministério Público na Associação Industrial do Minho já levou o Governo português a encaixar a perda de 30 milhões de euros suportados pelo erário público, em sede de Orçamento do Estado. A confirmação foi dada ao Sexta às 9 pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão.
Na mega-fraude AIMinho, o DCIAP detetou 109 operações fraudulentas e acusou 126 arguidos, entre os quais dois professores da Universidade do Minho: a ex-vice-reitora, que se demitiu após a acusação, e o diretor do curso de Ciência e Tecnologia Alimentar.
Os dois professores estão acusados de ter obtido uma vantagem patrimonial superior a 247 mil euros por um projeto que não fizeram e que nunca planearam fazer.