Presidente do Metro de Lisboa espera ter frota em condições no inverno

por Antena 1

Foto: Antena 1

O presidente do Metropolitano de Lisboa admite que a empresa não está a prestar o melhor serviço aos cidadãos mas espera ter toda a frota em condições no próximo inverno. Vítor Domingues dos Santos admite, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, que um quarto das carruagens está parado à espera de manutenção.

Para já, o metro de Lisboa não está a prestar o serviço público que seria suposto, reconhece o presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa. Entrevistado pelas jornalistas Rosário Lira e Maria João Babo, Vítor Domingues dos Santos avança que não há necessidade de prolongar o horário de funcionamento. O metro vai continuar a fechar à uma da manhã.

Em 2023 a linha circular Rato/Cais do Sodré vai ter 14 novas carruagens - cujo concurso vai ser lançado em julho - e os tempos de espera vão ser reduzidos para três minutos e quarenta segundos, com o investimento numa nova sinalização.

Vítor Domingues Oliveira admite que havendo dinheiro, a expansão da linha vermelha de São Sebastião a Campolide, passando pelas Amoreias, poderia avançar conjuntamente com as obras da linha circular Rato/Cais do Sodré.

Apesar de saber que a Câmara de Lisboa gostaria de fazer a ligação de Campo de Ourique a Alcântara, lembra que se trata de uma obra muito cara devido ao trajeto a fazer. Considera que deve ser dada prioridade à ligação da linha vermelha a Carnide, onde estão as oficinas, do metro, terminando depois no colégio militar para ligar à linha azul.

Quanto à expansão para Loures e Amadora defende que a mesma seja feita com metro ligeiro ou um sistema de autocarros articulados em canal próprio. No entanto, revela que o Metropolitano estaria disponível e tem condições para ser o próprio a assumir a empreitada.
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