Serviços da TST voltam à normalidade na sexta-feira

por Lusa

A Transportes Sul do Tejo (TST) informou hoje que os serviços da empresa, na Península de Setúbal, voltam à normalidade já na sexta-feira, depois de terem sido suprimidas carreiras devido à falta de combustível.

"Os serviços da TST voltarão à normalidade amanhã [sexta-feira]", garantiu a rodoviária, numa declaração enviada à agência Lusa, após ter terminado a greve dos motoristas de substâncias perigosas, que levou à supressão de várias ligações na quarta-feira.

Aliás, ainda hoje se mantém a suspensão das carreiras que ligam Setúbal, Palmela e Pinhal Novo a Lisboa (561, 562, 563 e 564).

Também as restantes ligações operadas pela TST na Península de Setúbal estão hoje a circular "de acordo com o horário de sábado".

Para minimizar o impacto da supressão de transportes nos utentes da região, a empresa tem estado a assegurar, em Palmela, uma ligação entre a estação rodoviária e a estação ferroviária.

Na quarta-feira, a TST alertou que, devido à falta de combustível, teria que suprimir alguns serviços, os quais iriam continuar a ser "progressivamente reduzidos ou suprimidos, à medida que as reservas de combustível da empresa se forem esgotando".

A TST desenvolve a sua atividade na Península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos, designadamente Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou hoje de manhã, depois de o sindicato e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) terem chegado a acordo ao início da manhã.

Em conferência de imprensa, às 08:00, o ministro das Infraestruturas destacou a garantia de "paz social" acordada entre os motoristas de matérias perigosas para o processo negocial e referiu uma "normalização gradual" do abastecimento de combustíveis no país e referiu que a primeira reunião negocial decorrerá no dia 29.

No acordo assinado, a ANTRAM e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas comprometem-se a concluir até dia 31 de dezembro um processo de negociação coletiva.

Este processo, de acordo com o documento, distribuído aos jornalistas hoje em conferência de imprensa, em Lisboa, visa "promover e dignificar a atividade de motorista de materiais perigosos" e será acompanhado pelo Governo.

A negociação coletiva deverá assentar nos seguintes princípios de valorização: individualização da atividade no âmbito da tabela salarial, subsídio de risco, formação especial, seguros de vida específicos e exames médicos específicos.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas teve início às 00:00 de segunda-feira, convocada pelo SNMMP.

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