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Autarca de Vila Real quer saber o que "não correu bem" na serra do Alvão
O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, denunciou o silêncio que se verificou por parte dos autoridades e dos líderes políticos no combate ao incêndio se prolongou por 12 dias e entrou esta quarta-feira em resolução, depois de queimar mais de seis mil hectares na serra do Alvão.
"Deixou-nos muito preocupados alguns daqueles que foram os silêncios que se verificaram e, por isso mesmo, da nossa parte quereremos saber o que é que não correu bem efetivamente aqui em Vila Real para termos um incêndio que esteve 12 dias a lavrar precisamente naquilo que é o nosso coração", disse o autarca esta quarta-feira aos jornalistas.
Após os vários apelos feitos para um reforço de meios no terreno nos últimos dias, o presidente da Câmara de Vila Real considera que está na hora de ouvir "os responsáveis máximos", ou seja a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Governo sobre o incêndio.
"Terá que ser a ANEPC, terão que ser responsáveis políticos também, que nos possam, de alguma forma, dar uma palavra que nos permita explicar às pessoas que tiveram as suas casas, as suas vidas, as suas terras, a sua floresta, aquilo que é o seu próprio rendimento, de alguma forma colocado em causa durante tantos e tantos dias", afirmou o presidente.