Filipe Araújo garante que estará do lado responsável da gestão no Porto

RTP /

O candidato independente à Câmara do Porto, Filipe Araújo, garantiu hoje que uma vez conhecidos os resultados da eleição estará do lado responsável da gestão da cidade, mas sem adiantar que cenário de maioria admite integrar.

Em declarações à Lusa antes de começar a última arruada da campanha até à Praça Francisco Sá Carneiro, nas Antas, o cabeça de lista do movimento Fazer à Porto afirmou: "aquilo a que posso comprometer-me com os portuenses é que estarei do lado da gestão responsável da cidade dos próximos anos".

Sem especificar com quem admite constituir maioria para governar e com quem recusará fazê-lo, Filipe Araújo foi taxativo na argumentação: "não me peçam é para passar linhas sobre princípios, valores e sobre aquilo que nós propomos no manifesto eleitoral. Isso, para mim, é inegociável. Desde que seja de acordo com aquilo que nós propusemos aos portuenses, estarei cá sempre para fazer o melhor".

O candidato afirmou-se ainda convencido de que "as pessoas ainda não sabem bem em quem vão votar", aproveitando para apelar a que façam uma reflexão, lembrando-lhes que nas últimas três eleições venceu sempre o projeto independente de Rui Moreira.

A candidatura de Filipe Araújo marcou o último dia da campanha com um gesto solidário, com uma parte deles a integrar a equipa de voluntários do projeto Porta Solidária, que funciona na Igreja do Marquês, ajudando a preparar o jantar para os sem-abrigo daquela zona da cidade, a poucos metros da sede da candidatura.

"Vamos ter a oportunidade de, através de pessoas da nossa candidatura, dar algo em troca aos portuenses. Nós gostamos de servir a cidade e não de nos servirmos dela e é nessa perspetiva que vamos estar a trabalhar aqui também na paróquia do Marquês, a ajudar a preparar as refeições para mais logo", explicou o candidato.

A terminar, Filipe Araújo falou "sobre a ideia de que no Porto há bipartidarismo" para recusar o apelo ao voto útil, considerando que "não serve em nada a democracia".

"A democracia é escolher aquele que é mais capaz, que tem a melhor equipa, que tem o melhor projeto para o futuro dos portuenses, das suas famílias, dos seus filhos, dos seus netos", defendeu o candidato independente com o apoio do PAN.

Lusa
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