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PR de Cabo Verde manifesta "total repúdio" pelo "cruel ataque terrorista" na Nova Zelândia

por Lusa

Praia, 15 mar (Lusa) -- O Presidente da República cabo-verdiano manifestou hoje o "total repúdio" pelo "cruel ataque terrorista" ocorrido em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia.

"Reafirmo a minha convicção de que o mundo inteiro tem de se unir para combater com firmeza práticas desumanas e atrozes, como aquelas perpetradas por terroristas em muitas partes do globo, práticas que não podem fazer-nos desistir de nossas opções para a construção de um mundo livre", lê-se na mensagem que Jorge Carlos Fonseca dirigiu à Governadora-Geral da Nova Zelândia, Patsy Reddy.

Manifestando a sua "profunda solidariedade" para com todo o povo da Nova Zelândia, "particularmente às pessoas da cidade de Christchurch", o chefe de Estado cabo-verdiano recordou que atos como os que causaram hoje dezenas de mortos e feridos em duas mesquitas são condenados "com toda a veemência" por Cabo Verde.

Pelo menos 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas hoje no ataque a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia.

Os ataques tiveram início às 13:40 (00:40 em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.

Em conferência de imprensa, o comissário Mike Bush, da polícia neozelandesa, informou que "um homem foi acusado de homicídio" e vai ser presente a tribunal pelos ataques contra as mesquitas, situadas no centro da cidade de Christchurch.

Segundo este responsável, as autoridades desativaram uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após os disparos numa das mesquitas.

Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país com cerca de 376.700 habitantes, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.

Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na Internet o momento do ataque.

Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as ações.

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