Putin rejeita acusações de corrupção

por Jorge Almeida - RTP
Reuters

O presidente russo rejeita qualquer acusação de corrupção que esteja relacionada com os “Panama Papers”. Putin considera que as acusações pretendem desestabilizar o país e torná-lo obediente.

Nas suas primeiras declarações após a divulgação dos documentos da firma de advogados Mossack Fonseca, Vladimir Putin considera que as acusações de que é alvo por parte dos seus opositores pretendem desestabilizar a Rússia.

Nos documentos surge o nome de companhias offshore de pessoas próximas de Putin, com uma alegada relação com o crime de branqueamento de capitais.

O presidente afirmou que os seus opositores “estão preocupados com a unidade da Rússia e que pretendem atingi-lo com as acusações de forma a torná-lo mais obediente”.

Acrescenta ainda que “existe um determinado amigo do presidente que fez alguma coisa, provavelmente corrupção, mas isso é falso”.

Nas suas declarações, Putin referia-se ao seu amigo de longa data, o violoncelista Serguei Rolduguin, que tem sido alvo de várias notícias em que é dado como proprietário de duas empresas offshore com lucros de milhões de dólares.

O músico é amigo de Putin desde a adolescência e é padrinho da sua filha Maria. “Estou orgulhoso de pessoas como o Senhor Roldugin que duou a instituições estatais quase todo o dinheiro que lucrou com instrumentos musicais”, acrescentou o presidente russo.
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