Mundo
Secretário de Estado norte-americano inicia primeira visita à Rússia em plena crise síria
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, inicia esta terça-feira a sua primeira visita à Rússia, com a questão da Síria a aparecer destacada na sua agenda. Na segunda-feira, o G7 reafirmou o apoio ao ataque levado a cabo por Washington contra a base aérea síria de Shayrat.
Primeiro responsável da administração de Donald Trump a visitar a Rússia, Tillerson deverá pressionar o Kremlin para que retire o seu apoio a Damasco, enquanto Moscovo lhe deverá pedir explicações pelo bombardeamento norte-americano a uma base militar na Síria.
Forças militares dos Estados Unidos lançaram na madrugada de sexta-feira 59 mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Shayrat, de onde terão partido os aviões envolvidos no ataque com armas químicas que quatro dias antes matou pelo menos 86 pessoas em Khan Sheikhun, no noroeste do país.
Após o ataque químico de 4 de abril, Tillerson acusou a Rússia, aliada do regime de Bashar al-Assad, de ser responsável "moral" pela morte das mais de 80 pessoas na província de Idleb.
Na segunda-feira, o chefe da diplomacia norte-americana reuniu-se com as restantes seis potências mundiais. Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Canadá reafirmaram o apoio à ofensiva norte-americana da semana passada e apertaram o certo a moscovo e Damasco.
"Agressão"
Moscovo considerou o bombardeamento norte-americano da base aérea síria uma "agressão contra um aliado da Rússia" e uma flagrante violação do direito internacional, dado contornar a ONU.
"Os Estados Unidos demonstraram uma completa falta de vontade de cooperar na Síria e de terem em conta os interesses e as preocupações" da Rússia, insistiu na segunda-feira Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
As críticas a Washington chegam também do Irão. Teerão alertou já que um eventual novo ataque dos Estados Unidos poderá ser muito perigoso para a região e reafirmou as críticas ao ataque norte-americano.
Apesar das ameaças, a Casa Branca veio entretanto reafirmar que poderá haver novos ataques dos Estados Unidos contra a Síria.
Esta visita de Tillerson a Moscovo não deverá incluir um encontro com o presidente russo. O secretário de Estado norte-americano vai encontrar-se con o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
c/ Lusa
Forças militares dos Estados Unidos lançaram na madrugada de sexta-feira 59 mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Shayrat, de onde terão partido os aviões envolvidos no ataque com armas químicas que quatro dias antes matou pelo menos 86 pessoas em Khan Sheikhun, no noroeste do país.
Após o ataque químico de 4 de abril, Tillerson acusou a Rússia, aliada do regime de Bashar al-Assad, de ser responsável "moral" pela morte das mais de 80 pessoas na província de Idleb.
Na segunda-feira, o chefe da diplomacia norte-americana reuniu-se com as restantes seis potências mundiais. Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Canadá reafirmaram o apoio à ofensiva norte-americana da semana passada e apertaram o certo a moscovo e Damasco.
"Agressão"
Moscovo considerou o bombardeamento norte-americano da base aérea síria uma "agressão contra um aliado da Rússia" e uma flagrante violação do direito internacional, dado contornar a ONU.
"Os Estados Unidos demonstraram uma completa falta de vontade de cooperar na Síria e de terem em conta os interesses e as preocupações" da Rússia, insistiu na segunda-feira Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin.
As críticas a Washington chegam também do Irão. Teerão alertou já que um eventual novo ataque dos Estados Unidos poderá ser muito perigoso para a região e reafirmou as críticas ao ataque norte-americano.
Apesar das ameaças, a Casa Branca veio entretanto reafirmar que poderá haver novos ataques dos Estados Unidos contra a Síria.
Esta visita de Tillerson a Moscovo não deverá incluir um encontro com o presidente russo. O secretário de Estado norte-americano vai encontrar-se con o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
c/ Lusa