Jordi Sanchez e Jordi Cuixart, presidentes das associações Asamblea Nacional Catalana (ANC) e de Òmnium Cultural. Ambos presos políticos numa Espanha ainda dependente das teias mentais do franquismo, dada a excessiva politização da justiça (os juízes da Fiscalía de la Audiencia Nacional são da confiança pessoal de Rajoy) e a existência de uma monarquia pensada para suceder a Franco e nunca sujeita a referendo.
O “crime” dos Jordis consistiu em defender democraticamente a independência e a república para a Catalunha, seguindo o princípio universal da autodeterminação dos povos.
Acontecimento do ano: Ataques em Charlottesville
Os ataques em Charlottesville, cidade do Estado da Virgínia, perpetrados por supremacistas brancos e grupos neo-nazis, que prestavam homenagem a um general sulista, matando Heather Heyer, ativista anti racista de 32 anos e ferindo 19 contra manifestantes. A linguagem do ódio vinga nos EUA, com o claro beneplácito de Trump que se recusou a condenar abertamente os supremacistas, uma das suas principais bases de apoio.
