Águas algarvias com excesso de algas mas sem perigo para saúde pública

por Antena 1

Foto: ualg.pt/algas-na-praia/DR

Se está de férias no Algarve, é provável que já tenha reparado que, em algumas praias da região, tem havido uma grande acumulação de algas nos areais e zonas de rebentação.

O aparecimento de grandes concentrações de algas na costa algarvia é um fenómeno cada vez mais frequente, motivado, na maioria das vezes, por espécies invasoras, introduzidas por navios que as deslocam nos seus cascos.

“Constituindo, por vezes, uma fonte de apreensão para os utentes das zonas balneares, trata-se de um fenómeno natural que não põe em causa a qualidade da água balnear e é acompanhado pelas autoridades com competência na matéria”, esclareceu a APA, em comunicado, a propósito do fenómeno.

A Universidade do Algarve (UAlg) lançou esta semana uma plataforma digital para recolher dados sobre as algas encontradas nas praias algarvias e perceber quais as espécies invasoras que levam a grandes acumulações nos areais.

Segundo a APA, são “vários os fatores que concorrem para estas ocorrências, entre condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis ao desenvolvimento e movimentação das massas de algas” que “se amontoam na zona de rebentação das ondas e são posteriormente espalhadas pelo areal”.

Os dados recolhidos pelos veraneantes podem ser comunicados na página da plataforma da Universidade do Algarve em www.ualg.pt/algas-na-praia.

c/ Lusa
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