A ex-ministra da Agricultura, Assunção Cristas cedeu instalações que não eram do ministério ao presidente de uma associação que está a ser investigado por burla qualificada. A decisão da atual líder do CDS foi tomada em junho de 2015.
Por causa desta cedência de espaço, da qual não há qualquer registo escrito, a Universidade de Lisboa tenta há dois anos, sem sucesso, despejar a Câmara Agrícola Lusófona das instalações que lhe pertencem.
A Universidade está impedida de requalificar o edifício ocupado e, em alternativa, está obrigada a usar um pré-fabricado, sem segurança, para dar aulas.
A diretora do Instituto de Agronomia diz que está à espera da PSP para apoiar a última ordem de despejo, decidida há mais de meio ano.
Entretanto, a Câmara Agrícola Lusófona continua a ter as contas de água, luz e gás pagas pela Direção Geral de Veterinária que, por protocolo, ocupa metade do edifício.