Avaliação ao incêndio de Vila de Rei e Mação aponta falta de meios aéreos

por Antena 1

Foto: Rafael Marchante - Reuters

O relatório de avaliação do incêndio em julho do ano passado em Vila de Rei e Mação conclui que, na fase mais crítica do combate, foi muito notada a falta de meios aéreos.

No documento do Observatório Técnico Independente, os peritos concluem que a mobilização de meios aéreos acabou por não corresponder à fase de maior necessidade.

Estima-se que nas primeiras 16 horas do incêndio a área afetada foi cerca de sessenta e cinco por cento do total da área ardida neste incêndio.

Um incêndio que durou três dias a ficar dominado e cinco até ser dado como extinto.

Em declarações à Antena 1, Francisco Rego, presidente do Observatório Técnico Independente diz que mais um avião na fase inicial de combate poderia ter feito diferença.

Francisco Rego sublinha também que o facto de o incendio atravessar a fronteira entre dois distritos tornou mais difícil a coordenação no ataque às chamas.

Este fogo foi o maior de todos os que deflagraram em 2019, com uma área ardida estimada em mais de nove mil hectares. Ou seja, 22 por cento da área total ardida no ano passado.
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