Rovisco Duarte demitiu-se esta quarta-feira, dois dias depois da tomada de posse do novo ministro da Defesa. João Gomes Cravinho já aceitou o pedido de demissão e iniciou o processo de substituição.
A carta foi transmitida ao Governo, a quem compete, nos termos constitucionais e da Lei orgânica das Forças Armadas, propor ao Presidente da República a exoneração de chefias militares, ouvido o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas.
O Ministério da Defesa Nacional aceitou o pedido de demissão do chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, e anunciou que iniciou o processo de substituição.
Em comunicado, o gabinete do ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou que o general Rovisco Duarte "pediu, por motivos pessoais" a exoneração do cargo.
Na sequência deste pedido, "foram iniciados os procedimentos adequados com vista à nomeação de um novo Chefe do Estado-Maior do Exército", como prevê a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.
Na sequência deste pedido, "foram iniciados os procedimentos adequados com vista à nomeação de um novo Chefe do Estado-Maior do Exército", como prevê a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.
Rovisco Duarte diz ao Exército que "circunstâncias políticas" exigiram demissão
O general Rovisco Duarte justificou perante o Exército o pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do ramo afirmando que "circunstâncias políticas assim o exigiram", disseram à Lusa fontes militares.
"A todos vós, e unicamente a vós, devo uma explicação: as circunstâncias políticas assim o exigiram", pode ler-se nessa carta a que a RTP também teve acesso.
O general Rovisco Duarte justificou perante o Exército o pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do ramo afirmando que "circunstâncias políticas assim o exigiram", disseram à Lusa fontes militares.
"A todos vós, e unicamente a vós, devo uma explicação: as circunstâncias políticas assim o exigiram", pode ler-se nessa carta a que a RTP também teve acesso.
O general comunicou assim "por escrito", através da rede interna do Exército, que apresentou ao Presidente da República a sua carta de resignação.
"Circunstâncias políticas assim o exigiram", justificou Rovisco Duarte, que foi escolhido pelo anterior ministro da Defesa, Azeredo Lopes, para substituir Carlos Jerónimo que se demitiu na sequência da polémica que envolveu a direção do Colégio Militar, a propósito de uma alegada discriminação em função da orientação sexual.
"Circunstâncias políticas assim o exigiram", justificou Rovisco Duarte, que foi escolhido pelo anterior ministro da Defesa, Azeredo Lopes, para substituir Carlos Jerónimo que se demitiu na sequência da polémica que envolveu a direção do Colégio Militar, a propósito de uma alegada discriminação em função da orientação sexual.
c/ Lusa