O presidente do Centro de Estudos da Proteção Civil considera que é urgente repor a confiança dos cidadãos nas autoridades.
Em declarações ao Bom Dia Portugal, na RTP1, Duarte Caldeira, presidente do centro de estudos e antigo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, considera que há um ponto de confluência entre os três relatórios: o esgotamento do sistema atual de Proteção Civil, tal como foi configurado em 2006.
O responsável refere que é necessário proceder a alterações "de uma forma expedita e tão rápida quanto possível". Reconhece que há medidas estruturais que poderão levar vários anos, mas algumas são de curto prazo.
Duarte Caldeira refere que a resolução dos problemas de comunicação é uma das maiores prioridades, considerando que a vulnerabilidade do SIRESP "está mais que demonstrada".
"É urgente constituir uma equipa técnica para chegar rapidamente a uma conclusão", lembrando que existem outros riscos em Portugal, incluindo o risco sísmico.
Ao nível da organização, Duarte Caldeira considera que "está esgotado" o modelo de organização distrital da Autoridade Nacional para a Proteção Civil.
O responsável destaca a importância da proximidade das populações e a criação de sub regiões de natureza operacional, de forma a agilizar os meios.