Incêndio de Alcabideche. Proteção Civil estima trabalho difícil para toda a noite

por RTP

Elísio Oliveira, comandante regional de Lisboa, fala num trabalho de 700 operacionais ainda no terreno que não será fácil no combate ao incêndio, face ao vento que se faz sentir, mas que, por outro lado, é fundamental para evitar os reacendimentos. Em relação aos bombeiros, assegura que não há nenhuma situação preocupante.

O incêndio florestal levou à retirada de perto de 90 pessoas "por precaução", incluindo dois grupos de escuteiros portugueses e espanhóis, adiantou à Lusa o presidente da Câmara de Cascais.

Carlos Carreiras (PSD) referiu, num ponto de situação realizado pelas 23:15 de terça-feira, que dez cidadãos foram retirados das suas casas para um pavilhão desportivo municipal.

Este equipamento também recebeu dois grupos de escuteiros, que totalizam 77 elementos, portugueses e espanhóis, que estavam no Parque Natural Sintra-Cascais, referiu ainda, acrescentando que a retirada de pessoas ocorreu "por precaução" e que estas "não estavam a correr nenhum risco evidente".

Hugo Santos, comandante do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa, detalhou que foram retirados moradores das localidades do Zambujeiro, Cabreiro ou Murches.

Foram ainda retirados cerca de 800 animais provenientes do canil municipal e da Associação São Francisco de Assis, que foram transferidos para outro pavilhão municipal, explicou Carlos Carreiras.

Por precaução, foram também cortadas algumas vias, "não por causa do fogo, mas por causa do fumo, e também para facilitar o acesso aos meios de proteção civil e segurança".

Fonte da GNR tinha já indicado à Lusa que a Autoestrada 5 (A5), que liga Cascais a Lisboa, foi cortada entre os nós de Alvide e Cascais, nos dois sentidos.


c/ Lusa
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