Foto: Mário Antunes - Antena 1
No início de maio, foram ativados os primeiros 77 postos de vigia da rede nacional coordenada pela GNR e integrada no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais. No total, entre rede primária e secundária, serão 230 os postos de vigia ativos até ao próximo outono, com 920 operadores.
No atual quadro legal, é à GNR que compete coordenar a vigilância, deteção e fiscalização no âmbito do sistema de defesa da floresta contra incêndios.
O repórter da Antena 1 Mário Antunes foi ao interior do Algarve, em plena Serra do Caldeirão, conhecer um desses postos de vigia, no Alto do Malhão. E é lá do alto de uma torre metálica com mais de 20 metros de altura que os olhos de Vanda Guerreiro procuram avistar o mínimo sinal de fumo ou fogo.
Para lá chegar, é preciso vencer um difícil lanço de escadas, mas antes, pelo meio de curvas e contracurvas, os cerca de 500 metros de altitude do Alto do Malhão, concelho de Loulé.
Do topo do Posto de Vigia a vista alcança quilómetros e quilómetros de serrania.
Vanda Guerreiro é um dos elementos da guarnição deste posto, da qual fazem parte mais três mulheres e um homem.
Ser vigilante da floresta é um trabalho solitário, que esta mulher, residente na freguesia de Salir, escolheu há quase 20 anos como ocupação durante a chamada época de fogos.