Insolvência da TAP SGPS investigada por suspeita de ter sido provocada

A Justiça vai analisar se a insolvência da antiga TAP SGPS foi provocada pelos administradores de forma propositada.

RTP /

DR

A decisão da juíza do Tribunal da Comarca de Lisboa não é passível de recurso.

E surge um mês depois da companhia aérea brasileira Azul ter apresentado um requerimento junto do Tribunal.

A informação é avançada pelo jornal Eco.

Em janeiro, a antiga TAP SGPS ficou vazia de património.

Apenas permaneceu nesta empresa o empréstimo obrigacionista de 182 milhões da Azul à TAP e que está ainda por pagar.

A Azul acusa a gestão da TAP de ter provocado a insolvência de forma deliberada.

Com esta ação, e se a insolvência for considerada "culposa" pelo tribunal, os administradores podem ter penas de inibição do exercício de funções em empresas durante 2 a 10 anos, e podem ter de pagar indemnizações aos credores da empresa insolvente.
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