Inteligência Artificial na agricultura procura produzir mais e gastar menos

por Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Foto: Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Os últimos seis anos foram de forte aposta tecnológica no terreno de José Palha. Dedicado à produção de cereais, leguminosas e folhagens, o agricultor de Samora Correia, no distrito de Santarém, não quer ficar para trás também nos avanços impulsionados pela inteligência artificial.

"Conseguimos via tecnologia identificar o problema e depois temos outra que vai resolver o problema", aponta José Palha, que procura aplicar uma agricultura de precisão - um sistema em que se procura reunir o máximo de informação possível sobre as culturas e o terreno onde são plantadas.

Foto: José Palha - Agricultor

Um exemplo dessas tecnologias é a medição da condutividade elétrica aparente do solo. Dito por outras palavras, procura-se perceber como está a qualidade da terra através de medidores. "Pela resposta que o sensor obtém, vai criar um mapa que diz exatamente as diferenças de solo que temos", explica. Esse mapa é observado num tablet e mostra uma divisão por manchas. Elas ajudam perceber o adubo ou a água que devem ser usados em partes diferentes dos terrenos.

Apesar do investimento que estas tecnologias representam, José Palha acredita que nos próximos anos elas ficarão mais acessíveis. Sublinha antes as vantagens: permitem "menos utilização de produtos químicos" e uma "poupança dessa aplicação".
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