Uma jovem de 17 anos, que não estava vacinada, morreu esta quarta-feira com sarampo no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. Esta morte e o recente surto fazem ressurgir o debate sobre a exigência da vacina do sarampo para matricular os alunos nas escolas.
Face ao que os especialistas têm dito publicamente, os riscos de não vacinar as crianças são muito maiores do que os relacionados com a administração da vacina. Mas a delicadeza do tema remete igualmente para a opção dos pais, que podem alegar eventuais efeitos secundários da vacinação.
Como tem sido dito, a questão aborda direitos e deveres dos cidadãos. Perante o atual surto epidémico em Portugal, muitos são os que pedem que seja o Estado a dar o primeiro passo e passe a exigir que as vacinas das crianças em idade escolar estejam atualizadas na hora das matrículas nas escolas.
Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, é uma dessas vozes e justifica a sua posição com o momento atual, em que o país assiste ao surto de sarampo.
Numa altura em que se procura sobretudo controlar o surto, a DGS criou um endereço de correio eletrónico através do qual prestará informações sobre o sarampo aos representantes da comunidade escolar (infosarampo@dgs.pt).
A DGS recorda ainda que a Linha Saúde 24 (808242424) "assegura, como habitualmente, respostas concretas às questões colocadas pelo telefone". Os diretores das escolas públicas já tinham pedido à DGS para que emitisse uma circular que tranquilizasse os ânimos relativamente às vacinas dos alunos, sobretudo por causa do sarampo.
O sarampo - que esta quarta-feira, vitimou uma jovem de 17 anos em Portugal - causou mais de 130 mil mortes em todo o mundo em 2015. Ou seja, uma média diária de 367 óbitos.
O sarampo - que esta quarta-feira, vitimou uma jovem de 17 anos em Portugal - causou mais de 130 mil mortes em todo o mundo em 2015. Ou seja, uma média diária de 367 óbitos.