Mãe da menor desaparecida ouvida na PJ durante todo o dia

por Agência LUSA

A mãe da criança desaparecida desde 12 de Setembro na aldeia da Figueira, Portimão, esteve durante todo o dia de hoje a ser ouvida nas instalações da Polícia Judiciária (PJ) naquela cidade, de onde saiu cerca das 19:00.

Leonor Cipriano saiu deitada no banco de trás de uma viatura da PJ, desconhecendo-se o seu destino, mas fonte da PJ garantiu à Agência Lusa que não está detida.

Desaparecida há dez dias, Joana Isabel Cipriano Guerreiro, de oito anos, foi vista pela última vez cerca das 20:00 de 12 de Setembro, junto à igreja de Figueiras, pouco depois de ter saído de casa para ir às compras.

A criança vivia com a mãe, o padrasto e dois irmãos, de 1 e 2 anos, e o seu desaparecimento provocou uma forte emoção nos habitantes da pequena aldeia.

Segundo a edição de hoje de um jornal nacional, a mãe e o padrasto de Joana são suspeitos de a terem vendido a um casal alemão, mas a PJ de Portimão não confirmou a informação à Agência Lusa.

Segundo o jornal, naquele domingo a menina teria sido levada por conhecidos da mãe e do padrasto para a povoação espanhola de Ayamonte, onde passou alguns dias, antes do casal a ir buscar e viajar até à Alemanha.

Uma fonte da PJ adiantou à Lusa que Leonor Cipriano, cerca 40 anos, "está a colaborar nas investigações e o objectivo principal para já é encontrar a criança", mas recusou-se a fornecer mais pormenores.

Ouvidos hoje pela Agência Lusa, vários habitantes da localidade da Figueira garantiram que a mulher teria antecendentes criminais e já teria vendido pelo menos um filho.


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