Um ano depois do incêndio de Monchique já estão reunidas as condições necessárias para a reconstrução de casas, mas ainda só uma avançou e nem todas as casas ardidas poderão ser recuperadas.
O autarca refere ainda que há um problema na reconstrução: a falta de mão-de-obra e empreiteiros para construir as casas.
Rui André disse ainda que esperava mudanças desde os incêndios de 2003-2004, algo que quase não aconteceu.
Recorde-se que o fogo que deflagrou a 3 de agosto de 2018 na Perna Negra, na serra de Monchique, foi o maior registado em 2018 em Portugal e na Europa, tendo sido dominado apenas ao oitavo dia, na manhã de 10 de agosto.
O incêndio provocou também danos significativos no concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão, no distrito de Faro, e de Odemira, no distrito de Beja.
Ao todo, o fogo destruiu 74 casas, 30 das quais de primeira habitação, e mais de 27.000 hectares de floresta e de terrenos agrícolas. Só no concelho de Monchique arderam 16.700 hectares.