MP pede penas entre 8 a 12 anos de prisão para empresários Paulo Malafaia e Elad Dror

O Ministério Público (MP) pediu hoje penas de oito a 12 anos de prisão para os empresários imobiliários Paulo Malafaia e Elad Dror e para o advogado João Pedro Lopes por suspeitas de corrupção no processo da Operação Babel.

Lusa /

Durante as alegações finais no Tribunal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, o procurador do MP considerou que a pena a aplicar ao empresário Paulo Malafaia e ao advogado João Pedro Lopes deve mesmo ser acima do meio do intervalo dos oito a 12 anos de prisão, ou seja, 10 anos.

Por seu lado, o procurador entendeu que a pena a aplicar a Elad Dror, fundador do grupo Fortera, deve ser a meio ou abaixo desse intervalo, ou seja, 10 anos ou menos.

Os empresários Paulo Malafaia e Elad Dror e o advogado João Pedro Lopes, juntamente com o antigo vice-presidente da Câmara de Gaia Patrocínio Azevedo, fazem parte dos 16 arguidos da Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Vila Nova de Gaia.

O MP sustenta que Elad Dror e Paulo Malafaia "combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul", contando com o alegado favorecimento por parte do antigo vice de Gaia, que receberia em troca dinheiro e bens materiais, como relógios.

A Câmara de Gaia, atualmente liderada pelo social-democrata Luís Filipe Menezes, que regressou à câmara e acabou com 12 anos de liderança socialista, desistiu de ser assistente do processo e do pedido da indemnização de 50 mil euros.

Tópicos
PUB