País "fica a ganhar" com opção Alcochete mas exige-se "planeamento integrado" - Miguel Relvas (PSD)

por © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Lisboa, 10 Jan (Lusa) - O deputado social-democrata Miguel Relvas, que até Novembro de 2007 assumiu a presidência da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, afirmou hoje que "o País fica a ganhar" com a opção por Alcochete para a construção do novo aeroporto.

"Fui uma das pessoas que mais lutou contra a construção do novo aeroporto na Ota, pelo que saúdo com sinceridade esta mudança de opção, com a qual o País fica a ganhar", declarou Miguel Relvas à agência Lusa.

Para o deputado do PSD - que afirmou também ter sido "a primeira pessoa a falar na hipótese de Alcochete, em Março de 2007" - só é de lamentar que "se tenham perdido dois anos com este processo, ficando agora claro que a Ota era uma opção exclusivamente política".

Apesar de satisfeito com a escolha do Governo, Miguel Relvas alertou para a necessidade de "haver um equilíbrio nos mecanismos de planeamento do território".

"A Área Metropolitana de Lisboa e o País necessitam deste aeroporto mas o investimento tem de ser feito com cabeça, tronco e membros", assinalou à Lusa.

Na opinião do ex-presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, a construção do aeroporto em Alcochete é também uma oportunidade para "consolidar o desenvolvimento da Margem Sul do Tejo", o que exigirá "um planeamento integrado, que envolva as diversas autarquias da região".

A decisão preliminar de localização do novo aeroporto em Alcochete, que tem como base um estudo técnico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, foi anunciada hoje em Conselho de Ministros pelo primeiro-ministro, José Sócrates.

HSF.

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