Seis serviços de urgência fechados durante o fim de semana

Há cinco serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia encerrados, este sábado. São os dos hospitais do Barreiro, de Vila Franca de Xira, das Caldas da Rainha, de Aveiro e de Leiria. No Hospital de Vila Franca de Xira, também está encerrada a urgência pediátrica. No domingo, além destas urgências, também estarão encerradas as de Almada e de Santarém.

RTP /
Lusa (arquivo)

De acordo com o Portal do SNS, prevê-se o encerramento este sábado das urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, do Hospital Vila Franca de Xira, do Hospital Distrital das Caldas da Rainha, do Hospital Infante Dom Pedro, em Aveiro, e Hospital de Santo André, em Leiria. 

Estes serviços permanecem fechados no domingo, dia em que estarão também encerradas as urgências destas especialidades no Hospital Garcia de Orta, em Almada, enquanto no Hospital Distrital de Santarém estará fechada a urgência de Obstetrícia.

O Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, receberá apenas, durante o fim de semana, os casos encaminhados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

O serviço de urgência destas especialidades do Hospital Doutor Manoel Constâncio, em Abrantes, também só receberá as utentes referenciadas pelo INEM, entre as 21h00 e as 24h00 de domingo.

Durante o fim de semana, a urgência pediátrica do Hospital Amadora-Sintra estará igualmente referenciada, recebendo apenas casos de urgência internos ou referenciados pelo INEM ou pela linha SNS 24, segundo a informação disponibilizada no Portal do SNS.

Os mesmos dados indicam que estarão abertos cerca de 128 serviços de urgência em todo o país, a que se juntam cerca de 30 de ginecologia e obstetrícia que estarão a funcionar no âmbito do projeto-piloto, que implica um contacto prévio das utentes com a linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se, sobretudo, à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão.

C/Lusa
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