Tempo de espera para doentes urgentes acima das 07 horas no Beatriz Ângelo e Santa Maria

por Lusa

O tempo médio de espera para doentes urgentes ultrapassava, às 22:00 de hoje, as 07 horas nos hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, e Santa Maria, em Lisboa.

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 54 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 22:00 de hoje no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, com um tempo médio de espera de 07 horas e 29 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.

Nesta unidade, oito pessoas com pulseira laranja, ou seja, doentes muito urgentes (tempo recomendado de 10 minutos) aguardavam 13 pessoas com um tempo de espera de 45 minutos.

Na urgência do hospital Santa Maria, 19 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 07 horas e 19 minutos, enquanto hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de 06 horas e 52 minutos, estando 23 pessoas com pulseira amarela.

No Amadora-Sintra, às 18:00 de hoje o tempo médio de espera para doentes urgentes ultrapassava as 10 horas.

No São Francisco Xavier e São José, o tempo de espera para pulseiras amarelas era, às 22:00 de hoje, de 03 horas e 51 minutos (10 pessoas) e de 03 horas e 49 minutos (18 pessoas), respetivamente.

No hospital Garcia de Orta, o tempo de espera era de 1:58 horas (27 pessoas).

Já no hospital pediátrico D. Estefânia o tempo de espera era de 01 horas e 30 minutos, encontrando-se oito pessoas a aguardar no serviço de urgência.

Na região do Porto, nos hospitais São João e Santo António, o tempo de espera era de 03 horas e 33 minutos (33 pessoas) e 01 horas e 56 minutos (07 pessoas), respetivamente.

No Pedro Hispano, em Matosinhos, seis pessoas estavam com pulseira amarela, com tempo de espera de 01 horas e 48 minutos, enquanto no hospital Eduardo Santos Silva, Vila Nova de Gaia, o tempo de espera para doentes urgentes estava dentro do tempo estimado.

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

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