Trabalhadores de IPSS manifestam-se por melhores salários

por Nuno Carvalho - Antena 1

Foto: Sara Piteira - RTP

Esta manhã, no Porto, terminou ao som de Grândola Vila Morena a manifestação dos trabalhadores do setor social, em protesto contra a perda do poder de compra.

Cerca de 200 trabalhadores de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) encheram esta quarta-feira a rua da Reboleira, na Ribeira do Porto, numa manifestação por melhores salários e valorização das carreiras em que a chuva calou gritos de revolta.

Integrados num setor em que a maioria dos empregados ganha o salário mínimo nacional, os manifestantes empunharam cartazes e faixas brancas onde se podiam ler frases como o “Setor social está em luta”, “Trabalhadores (das) IPSS e Misericórdias estão em luta por melhores condições de trabalho”, “Contra o assédio laboral”, “É mesmo necessário o aumento de salário e “Educadores em creche bloqueados na carreira por norma transitória com 19 anos”.

Os manifestantes encheram a estreita e cinzenta rua da Reboleira com gritos e guarda-chuvas, para por volta das 11h30 pararem junto da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e gritarem em uníssono: “CNIS escuta, trabalhadores estão em luta” e “35 horas para todos, sem demoras” e “Sobe o gás, sobre o pão, os salários é que não”.

A greve foi convocada pela Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio e Serviços (FEPCES), Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP), Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses (SFP) e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS).

c/ Lusa

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