Três homens sob custódia da PSP após incidentes em funeral de vítima de acidente em Lisboa

por Lusa

Três homens suspeitos de relação com o grupo de motociclistas que perturbou o funeral de uma das três vítimas do acidente ocorrido em 21 de fevereiro, na Segunda Circular, em Lisboa, estão sob custódia policial, anunciou hoje a PSP.

De acordo com a Direção Nacional da PSP, a operação está ainda a decorrer, mas, "no presente momento, encontram-se sob custódia policial três cidadãos, do género masculino, residentes na área metropolitana de Lisboa e com idades compreendidas entre os 30 e 40 anos de idade".

Os homens estão indiciados pelos crimes de resistência e coação sobre funcionário, ameaça agravada, injúria agravada, detenção de arma proibida e condução perigosa.

A detenção ocorreu na sequência de execução de mandados de busca por comportamentos desordeiros e hostis contra polícias, tendo sido hoje executados quatro mandados de busca em residência nos concelhos de Lisboa, Amadora, Loures e Sintra.

Os incidentes ocorreram na Damaia, Amadora, em 25 de fevereiro, no funeral de uma das vítimas do acidente ocorrido na Segunda Circular, que, em 21 do mesmo mês, vitimou três homens.

Na altura, os polícias da esquadra de trânsito da Divisão Policial da Amadora abordaram um grupo de motociclistas sem capacetes na Avenida Dom Pedro V, na Damaia, depois de um alerta.

Num comunicado enviado às redações, o Comando Metropolitano de Lisboa explicou então que, durante essa abordagem, os polícias "foram cercados de forma hostil por mais motociclistas, que entretanto foram chegando, que os empurraram e tentaram impedir a fiscalização dos infratores, chegando até a tentar a agressão aos agentes".

Tendo em conta que o número de polícias era inferior ao dos desordeiros, a autoridade recorreu "à arma de fogo", bem como "à aproximação da viatura policial, como forma de dissuasão", tendo, no entanto, "havido continuadamente um aumento da hostilidade por parte dos intervenientes".

Na sequência destes acontecimentos, a PSP informou então que recorreu a imagens de videovigilância e a outras divulgadas nas redes sociais para identificar os suspeitos, em colaboração com o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Amadora.

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