São 17 partidos e coligações que se apresentam às eleições europeias de 26 de maio.
Apresentamos aqui o perfil dos cabeças de lista e as cinco prioridades de ação definidas por cada partido para o Parlamento Europeu.
O perfil dos candidatos encontra-se pela ordem do boletim de voto.
Luís Júdice é diretor comercial e membro do partido desde antes do 25 de abril.
Em 2014 já tinha feito parte da lista do PCTP/MRPP às europeias e agora surge como o cabeça de lista.
Em 2013 foi candidato à Assembleia Municipal de Lisboa. Em 2017, foi o cabeça de lista à presidência da autarquia lisboeta.
- O Balanço (negativo) da adesão e permanência de Portugal na União Europeia - Todos os problemas com que o país foi confrontado, residiram na precipitada adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e a maneira incompetente, irresponsável e traidora como foi negociada essa adesão, sem nenhum controlo nem discussão democrática da parte do povo português, conduzindo à destruição dos setores produtivos. Ao longo dos 33 anos de integração europeia, Portugal perdeu por completo a sua independência e soberania nacional, estando mesmo prestes a ficar sem uma parte do seu próprio território, com a usurpação pela UE dos mares nacionais e fundos marinhos portugueses (4 milhões de km2) que passarão a integrar o mar europeu sob a direcção da Alemanha;
- Não pagamento da dívida e saída do euro! Portugal não deve pagar a dívida que o povo português não contraiu nem dela beneficiou e deve sair imediatamente do euro, instaurando a sua própria moeda, o escudo, e recuperando a soberania orçamental, monetária e cambial, que terá efeitos quase imediatos na eliminação do défice externo, levando a um súbito incremento da produção e venda de bens transaccionáveis e ao aumento da produção de bens internos;
- O Imperialismo é a guerra - A União Europeia, sob a hegemonia do imperialismo germânico, para além de reaccionária, representa a guerra! É desta União Europeia que Portugal deve sair. Saída que é hoje mais inevitável do que nunca – ou de motu próprio ou pelo facto de a EU acabar por se desfazer, em consequência das sucessivas guerras inter-imperialistas que os países que a compõem irão travando uns com os outros. A saída da UE é o caminho que serve à luta contra o imperialismo e ao objectivo da classe operária de se libertar a si e às restantes classes da exploração capitalista e de instituir o modo de produção comunista;
- Parlamento Europeu, uma fachada pseudo-democrática - Os deputados portugueses constituem um grupo de tecnocratas, bem pagos e bem falantes, entre os quais se esbatem de tal maneira as desigualdades partidárias, que se diriam eleitos por um só partido e sem o mínimo vislumbre dos interesses políticos portugueses fundamentais. O PCTP/MRPP será a voz de uma política internacionalista de aliança dos proletários e trabalhadores da Europa na luta contra as medidas de intensificação da exploração e opressão por parte do imperialismo europeu organizado na UE;
- Política ambiental anti-imperialista severa, num combate universal a começar pela Europa, nunca será o imperialismo alemão nem as mais recentes propostas (Banco Europeu do Clima e força sanitária europeia) do reacionário renascentista Macron que algum dia contribuirão para salvar o planeta dos efeitos criminosos do modo de produção capitalista e das suas políticas que têm sido os únicos responsáveis pela destruição do ambiente;
Marinho e Pinto foi eleito nas últimas eleições europeias de 2014 para o Parlamento Europeu pelo MPT, a surpresa da noite eleitoral, com dois mandatos.
Abandonou este partido e fundou o PDR, em 2014.
Advogado, foi Bastonário da Ordem dos Advogados de 2008 a 2013. Foi candidato às legislativas de 2015, pelo círculo de Coimbra.
No Parlamento Europeu, é vice-presidente da delegação para as relações com o Brasil.
Membro das Comissões das Pescas e dos Assuntos Jurídicos.
Membro suplente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais, da Delegação para as Relações com o Mercosul e da Delegação à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana.
O PDR escusou-se a enviar à RTP uma lista de cinco prioridades para as europeias, por discordar com os critérios editoriais adotados para a realização de debates televisivos sobre as eleições europeias.
Licenciado em Comunicação Social, é militante do PAN desde 2012.
É membro da Comissão Política Nacional e assessor do partido na Assembleia da República e é já a segunda vez que concorre ao Parlamento Europeu, agora no primeiro lugar da lista.
Em 2014, esteve em terceiro na lista do partido.
Foi candidato à presidência da Câmara de Coimbra, nas autárquicas de 2014 e à Câmara Municipal de Cascais nas Autárquicas 2017.
- Criar o cargo de vice-presidente da Comissão Europeia para a Ação Climática e Recursos Naturais, responsável pela transição energética sustentável e responsável;
- Criar um registo obrigatório de lobby para todos os que estejam envolvidos nas instituições europeias, melhorando assim a pegada legislativa e o combate à corrupção;
- Criar um imposto europeu para gases com efeito de estufa: na indústria aeronáutica e náutica; imposto sobre o metano para a agropecuária intensiva; imposto sobre a produção a partir da queima de combustíveis fósseis;
- Garantir passagens seguras e melhorar os processos de asilo, com particular enfoque na proteção das crianças;
- Terminar com o transporte de longa distância de animais vivos, em particular para fora da Europa.
Pedro Marques deixou o cargo de ministro das Infraestruturas do atual Governo socialista para se candidatar às eleições europeias, a primeira vez que isso acontece.
É licenciado em Economia, com Mestrado em Economia - Vertente Economia Internacional.
Foi membro da Estrutura de Apoio Técnico da Intervenção Operacional Renovação Urbana, do QCA II, um dos quadros comunitários que antecedeu o atual Portugal 2020.
Foi assessor do Ministro do Trabalho e da Solidariedade, em 2001 e vereador da Câmara Municipal do Montijo.
De 2005 a 2011, nos XVII e XVIII Governos Constitucionais, desempenhou as funções de Secretário de Estado da Segurança Social.
Nas eleições legislativas de 2011, liderou a lista de candidatos do PS pelo distrito de Portalegre.
O PS não enviou à RTP em tempo útil uma lista de cinco prioridades do seu programa para as eleições europeias.
O independente do Partido Aliança foi, até há meses, assessor político do Presidente da República.
Licenciado em Direito, pós-graduado em Direito Comunitário, Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde é regente da disciplina de Construção Europeia, desde 2002.
Desde 2006, membro da direção da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, sendo coordenador do grupo de trabalho para a reforma do sistema político e do grupo de trabalho para a União Europeia.
Foi diretor do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal entre 2004 e 2012.
Foi comentador e cronista em televisões e jornais. Condecorado com a Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique, pela “contribuição para o êxito da integração europeia de Portugal”, a 4 Janeiro de 2016.
- Defender o equilíbrio das balanças comerciais dos países europeus;
- Encorajar programas europeus de fomento económico dirigidos aos sectores mais competitivos dos Estados-membros mais carenciados;
- Exigir o reforço dos fundos de coesão no quadro financeiro 2021/27;
- Defender a conclusão da união monetária;
- Estimular os deputados portugueses a unirem-se em torno de objectivos comuns de interesse para Portugal.
João Patrocínio, secretário-geral do Partido Nacional Renovador, é o cabeça de lista do partido às eleições europeias.
Com formação na área de recursos humanos e contabilidade, trabalhou alguns anos na Holanda, Angola e Irlanda.
Regressado a Portugal em 2010, filiou-se no PNR.
Pertence à Comissão Política Nacional deste 2012 e ocupa o cargo de Secretário-Geral.
Foi candidato à autarquia de Lisboa em 2013, de Almada em 2017 e cabeça-de-lista pelo círculo de Setúbal nas eleições legislativas de 2015.
- Confederação de Nações soberanas - abolição do Tratado de Lisboa, defesa da matriz histórico-civilizacional da Europa, celebração de acordos entre países europeus e proibição de integração na futura confederação de países não europeus, desde logo a Turquia;
- Renegociar, reposicionar e produzir – renegociar fundos europeus, canalizando-os para a produção nacional, acordos económicos com Brasil e África, nova política virada para exportação, taxar multinacionais na área do digital e reforço das relações bilaterais com Reino Unido apoiando o Brexit;
- Representação e transparência - combater totalitarismos, reforçar sistema financeiro público nacional, impedir censura no mercado digital, proibir acumulação de cargo de deputado europeu com outra atividade profissional e obrigar eurodeputados a prestar contas à Assembleia da República trimestralmente;
- Identidade, imigração e Islão – garantir identidade ocidental, reverter fluxos migratórios, denunciar o Pacto Global para a Imigração, denunciar acordo de Schengen e repor o controlo sobre as fronteiras, repatriar imigrantes (subsídio-dependentes, criminosos, ilegais e que não se integrem), cortar apoios às associações de apoio às minorias étnicas; reconhecer o Islão como maior inimigo da matriz cultural e apoiar políticas de “desislamização” da Europa; propor Portugal como observador do Grupo de Visegrado;
- Combater a Ideologia de Género e a cultura de morte - recusar fundos europeus para promoção da “Igualdade de Género”, eliminar prerrogativas ao “género” nos programas de cidadania, rejeitar a “novilíngua”, cortar verbas a associações LGBTI, combater aborto, impedir legalização da eutanásia e anular a lei do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
O Nós, Cidadãos! avança pela primeira vez com listas às eleições europeias.
O cabeça de lista, Paulo Morais foi candidato presidencial em 2016.
É licenciado em Matemática, tem um MBA em Comércio Internacional e é doutorado em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade do Porto.
Foi vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, de 2002 a 2005.
É professor na Universidade Portucalense, no Porto.
Foi co-fundador e vice-presidente da Direção – Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC), capítulo nacional da Transparency International.
É Presidente da Frente Cívica, Associação de Intervenção Cívica, que fundou em 2016.
- Defesa da transparência e do escrutínio da vida pública e dos gastos do Estado e promoção de medidas de combate à corrupção em Portugal e na Europa;
- Promoção da economia circular, dos objetivos do desenvolvimento sustentável e das metas do Acordo de Paris. Defesa do eco-design e do consumo responsável;
- Luta por regras fiscais equitativas para os cidadãos e empresas e pelo direito ao tratamento justo por parte das administrações públicas e fiscais em sintonia com a livre circulação na Europa;
- Apoio à comunidade portuguesa nos países da UE, da diáspora portuguesa e dos luso-descendentes com dupla cidadania e aos países da lusofonia;
- Criação de um Gabinete de Apoio e Provedoria ao cidadão sobre assuntos da UE. Defesa da transparência no processo de decisão europeu e do direito à informação, participação e justiça.
O PTP, partido criado há dez anos, foi a décima lista mais votada nas eleições europeias de 2014.
Gonçalo Madaleno, com 24 anos, é o mais jovem cabeça de lista para estas eleições de maio.
Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 2018, sendo atualmente advogado estagiário num escritório de prática individual em Lisboa.
Joga rugby há oito anos no Centro Desportivo Universitário de Lisboa (CDUL).
- Representar os jovens no PE exigindo mais emprego, habitação condigna para todos e incentivos à natalidade;
- Exigir programas rígidos no combate às alterações climáticas; à eliminação dos plásticos e melhorias quantificadas contra a desertificação a abandono nas zonas do interior;
- 2 salários mínimos para os Motoristas de Táxi e regulamentação rígida da UBER ao nível da União Europeia; combate efectivo à insegurança no emprego;
- Fixação de um prazo ao Estado Português para encerrar os famigerados cortes e recuperação das chorudas quantias que por vários meios passaram da esfera pública ou das instituições bancárias para o “património” de alguns por sinal poderosos;
- Criação de condições para uma administração da justiça que se enquadre nos critérios de qualidade, celeridade, democraticidade e acessibilidade vigentes na generalidade dos países da EU.
O social-democrata é, pela terceira vez, o cabeça de lista do PSD às eleições europeias.
É eurodeputado desde 2009. É vice-Presidente do Partido Popular Europeu e também do Grupo Parlamentar.
Coordenou o grupo de trabalho sobre o Futuro da Europa, é responsável pelas candidaturas partidárias do espaço europeu e extra europeu ao PPE.
Licenciado em direito, advogado de profissão e docente universitário.
É vice-presidente da Delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP-EU, membro da Comissão dos Assuntos Constitucionais e membro suplente da Comissão dos Assuntos Externos.
Redigiu o programa de candidatura à Câmara Municipal do Porto, encabeçada por Rui Rio.
Foi Secretário de Estado Adjunto da Justiça no governo de Santana Lopes e candidato às legislativas de 2005.
Em 2010, disputou a liderança do PSD com Pedro Passos Coelho e Aguiar-Branco.
O manifesto do PSD para as eleições europeias assenta no lema: uma “Europa solidária, sustentável e segura”.
- Na área social, é necessário encontrar causas comuns que possam mobilizar o consenso dos Estados: adopção de uma Estratégia Comum para a Natalidade e de um Programa Europeu de Luta contra o Cancro;
- Na área do crescimento e emprego, a execução do Plano de investimentos InvestEU (sucessor do plano Juncker), de 700 mil milhões de euros, inscrevendo o objetivo de promover a coesão territorial, económica e social;
- Na área do ambiente, apoio à agenda do Acordo de Paris como mínimo irredutível no combate às alterações climáticas e adopção da Missão Floresta (plano europeu para as florestas), decisiva para Portugal;
- Na área da coesão, a prioridade é impedir a todo o custo o corte de 7% nos fundos da política de coesão, uma posição extensiva ao corte de fundos na Política Agrícola Comum, POSEI e outros;
- Na zona euro, proceder à reforma da zona euro, concluindo a união bancária (seguro de depósitos) e avançando para a capacidade orçamental própria da zona euro.
Esta é a terceira vez que Marisa Matias é candidata ao Parlamento Europeu, a segunda em que é cabeça de lista do Bloco de Esquerda às europeias. É eurodeputada desde 2009.
No Parlamento Europeu, é presidente da delegação para as relações com os países do Maxereque (Egito, Jordânia, Síria e Líbano).
Coordenou a Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, e integra Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia.
Foi relatora e co-autora do relatório sobre “Igualdade entre homens e mulheres nas políticas fiscais” e foi relatora da diretiva que previne a entrada de medicamentos falsificados na distribuição, e da estratégia de combate ao Alzheimer.
Integrou e co-presidiu ao grupo de trabalho europeu para a Diabetes. Integra a Comissão Política do Bloco de Esquerda.
- Combate às alterações climáticas;
- Combate à fraude e evasão fiscal;
- Combate ao dumping dos salários e direitos do trabalho;
- Proteção dos serviços públicos e Estado social;
- Orçamento comunitário mais redistributivo e com maior peso da política de coesão.
O economista Ricardo Arroja é o cabeça de lista do partido Iniciativa Liberal, criado em 2017, fazendo a sua estreia na política.
É licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e conta com vinte anos de experiência profissional na área financeira.
Administrador de empresas e consultor de políticas públicas sobre empresas, é, desde 2009, professor assistente no ensino superior, nos domínios da banca e finanças.
Autor de um livro sobre economia portuguesa, é responsável por artigos de opinião na imprensa, além de fazer comentário televisivo.
Desde 2015, é membro da direção da Ordem dos Economistas.
- O verdadeiro poder está nos cidadãos;
- Menos impostos, maior liberdade;
- Mais concorrência, menor desigualdade;
- Livre circulação e liberdade de escolha;
- Desburocratização e descentralização.
Vasco Santos é o cabeça de lista do Movimento Alternativa Socialista.
Tem 46 anos e é assistente operacional no hospital de Barcelos há 25 anos.
Faz parte da direção do partido e é ainda dirigente sindical no Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
Em 2017, foi o cabeça de lista do partido à Câmara de Barcelos.
- Salário Mínimo Europeu de €900;
- Limite máximo para os rendimentos das administrações das grandes empresas e bancos;
- Penas mais duras e efetivas para agressores machistas, racistas e LGBTfóbicos;
- Nacionalização das indústrias automóvel, petrolífera e financeira para investir na criação de milhões de empregos ambientalmente sustentáveis;
- Combate ao crescimento da extrema-direita e neofascismo.
É eurodeputado desde 2009 e lidera a lista do CDS às eleições europeias pela terceira vez.
Em 2014, o CDS apresentou-se em coligação com o PSD, mas agora o CDS volta a apresentar uma lista própria.
Nuno Melo é advogado e consultor jurídico, licenciado em Direito. Desde 2009 é vice-presidente do CDS-PP.
Foi Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão e deputado na Assembleia da República nas VIII, IX e X Legislaturas.
Entre 2004 e 2006 foi presidente do Grupo Parlamentar do partido e vice-Presidente da Assembleia da República na X Legislatura e deputado coordenador do CDS em várias Comissões Parlamentares.
No Parlamento Europeu é membro da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, da Delegação para as Relações com o Mercosul e da Delegação à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, além de membro suplente de outras comissões.
- Por um modelo europeísta, não federalista. Significa a oposição à tentativa em curso para criar impostos europeus, para acabar com o direito de veto dos Estados em matéria fiscal e de política externa e para criar um exército europeu;
- Pelo aproveitamento dos fundos comunitários e para que não sejam reduzidos. Neste momento Portugal desperdiça milhões de euros de fundos comunitários, com exemplo na Ferrovia 2020 executada em apenas 9%, no Mar 2020 em perto de 20 %, em algumas ajudas ao investimento na PAC em apenas 30% , sendo que o governo defendeu a proposta para a redução de 7% dos fundos de coesão que existem para aproximar os mais pobres, dos mais ricos, enquanto que países mais ricos como Espanha e Itália vão crescer 5% e outros como a Roménia vão crescer 8%;
- Por medidas de combate ao aquecimento global e de preservação dos recursos aquíferos. Todos os estudos demonstram que Portugal é o país da UE que mais sofrerá os impactos das alterações climáticas;
- Por políticas de mobilidade e emprego, nomeadamente dos jovens, assegurando s vantagens da livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais;
- Pelo investimento no Mar como área estratégica, enquanto recurso que Portugal possui na maior zona económica exclusiva da UE, numa vantagem competitiva relativamente a outros países.
É a primeira vez que o PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas se candidata às eleições europeias.
O cabeça de lista do partido é Fernando Loureiro, um dos fundadores do partido (2015) e o seu atual presidente.
Tem 71 anos, é reformado bancário e ex-combatente na guerra colonial.
O Partido Unido dos Reformados e Pensionistas escusou-se a enviar à RTP uma lista de cinco prioridades para as europeias, “a não ser por entrevista gravada, debate ou direito de antena (legal)”, alegando falta de cobertura da RTP ao partido desde a sua criação.
André Ventura é o cabeça de lista da coligação Basta!, que junta Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC) e movimentos Chega e Democracia 21.
Ventura foi vereador da Câmara Municipal de Loures, eleito nas listas do PSD. Renunciou ao cargo em outubro de 2018.
É licenciado em Direito e doutorado em Direito Público pela University College Cork, na Irlanda.
É professor auxiliar da Universidade Autónoma de Lisboa e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, como subdiretor do mestrado em Direito e Segurança.
- Lutar por uma Europa de Nações e de tratamento igual inter pares;
- Lutar por uma Europa com menos impostos para quem trabalha e investe;
- Lutar por uma Europa sem impunidade, implacável na luta contra a corrupção, o terrorismo e a pedofilia;
- Lutar por uma Europa com controlo de fonteiras, onde quem entra tem de ser devidamente escrutinado e avaliado;
- Lutar por uma Europa menos burocrática e com mais fiscalização dos fundos que atribui. Basta de afogar os nossos empresários e empreendedores em burocracia que a nada nos leva!
Historiador, professor, escritor, Rui Tavares foi deputado ao Parlamento Europeu entre 2009 e 2014, eleito como independente nas listas do Bloco de Esquerda.
Em 2014, foi um dos fundadores do Livre e foi cabeça de lista às eleições europeias de 2014 e às legislativas de 2015, não tendo o partido conseguido eleger deputados em ambas as votações.
No Parlamento Europeu foi autor de diversas moções e relatórios, sobretudo na área dos direitos humanos, incluindo um relatório pioneiro para o estabelecimento de um Programa Europeu de Reinstalação de Refugiados.
- Combater as alterações climáticas, fazendo frente à emergência climática através da aplicação do Green New Deal, Novo Pacto Verde;
- Pôr fim à Europa Fortaleza, capacitando a UE para intervir na atribuição de vistos humanitários que impeçam os refugiados de arriscar a vida no mediterraneo;
Direitos laborais a nível europeu : proposta 35/35: 35 horas semanas e 35 dias de férias para todos os europeus; Instituição de um salário mínimo europeu;- Combater a evasão fiscal e asfixiar os paraísos fiscais com regras de transparência de todos os bancos que desejem ter licença bancária na europa: todos os anos perdem-se em evasão fiscal e planeamento fiscal agressivo um milhão de milhões de euros;
- Habitação: aplicação do fundo social europeu num plano de habitação pública para combater a gentrificação, o desalojamento e a insegurança no trabalho.
João Ferreira é eurodeputado desde 2009. É, pelo segundo ano consecutivo, o cabeça de lista às eleições europeias.
Licenciado em Biologia, foi ainda presidente da Direção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica e técnico superior da Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal.
É vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
É membro do Comité Central do PCP desde 2012.
O comunista é vice-presidente da Assembleia Parlamentar Paritária África, Caraíbas e Pacífico da UE, membro efetivo e coordenador para o Grupo Confederal GUE/NGL da Comissão das Pescas do Parlamento Europeu e membro suplente da Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia.
- Valorizar o trabalho e os trabalhadores – os seus salários e os seus direitos individuais e colectivos –, os reformados e pensionistas – as suas reformas e pensões, e os necessários apoios sociais;
- Recuperar para o País o que é do País, os seus recursos, os seus sectores estratégicos, o seu direito ao desenvolvimento e à criação de emprego com direitos;
- Pôr Portugal a produzir – com mais agricultura, mais pescas, mais indústria –, a criar mais riqueza e a distribuí-la melhor, e apoiando as micro, pequenas e médias empresas;
- Assegurar os direitos do povo português à saúde, à educação, à cultura, à habitação, à protecção social, aos transportes;
- Renegociar a dívida,pondo fim a este mecanismo de gigantesco e permanente roubo da riqueza nacional e libertar o País da submissão ao Euro e das imposições e constrangimentos da União Europeia, que entravam a resolução dos graves problemas do País e a melhoria das condições de vida do povo português."