Tudo depende do Tribunal Constitucional. O primeiro-ministro assume que não tem alternativas aos cortes que estão planeados e, por isso, não afasta a hipótese de uma crise política.
A relação com o parceiro de coligação no governo também foi analisada nessa reunião, com as declarações de alguns nomes do CDS-PP a merecerem muito cuidado por parte do PSD, embora sem se falar em possíveis ministros "remodeláveis".
Assim, Passos Coelho não afasta a hipótese de demissão do governo por causa da decisão do Tribunal Constitucional. Uma decisão que também deixa embargada uma eventual remodelação governamental.
Informações apuradas pela repórter Natália Carvalho.
(Com Marcos Celso e Daniel Belo)