A Revolta dos Pastéis de Nata
VIAGENS
Há uns bons anos, apenas alguns tugas podiam dar-se ao luxo de ter férias. E a maioria fazia-o na praia mais próxima: viajar para o estrangeiro era apenas para ir comprar caramelos a Badajoz ou para visitar um ?grand ami? a Paris e depois ficar por lá a trabalhar nas obras.
Hoje já não é assim e há cada vez mais portugueses a passar férias no estrangeiro. Claro que a maioria só pode fazer férias cá dentro, em locais com a carneirada toda ao molho ou a montar uma segunda casa num qualquer parque de campismo.
Mas como são os nossos conterrâneos lusos a viajar para outros países, o que na maioria dos casos rima com Brasil?. Estaremos a exportar o nosso inconfundível modo alarve de fazer férias?
Os países que visitamos podem ser magníficos, ter paisagens extraordinárias, praias de sonho, comida saborosa e exótica mas a um português só uma coisa interessa:
?O país era muito giro, diverti-me imenso mas o café era uma merda!?
É verdade que hoje existem muito mais portugueses a viajar. Mas a maioria são turistas e não verdadeiros viajantes interessados na cultura e nos costumes dos países que visitam.
Mas vamos lá ao que interessa lançando a pergunta:
?Os portugueses não viajam à procura de sexo, mas será por causa da língua que vão para o Brasil??
CONVIDADOS
Cândida Pinto ? Directora-adjunta do semanário ?Expresso?
Nuno Lobito ? Fotógrafo
Mafalda Arnauth - Fadista
Ficha Técnica
- Título Original
- A Revolta dos Pastéis de Nata
- Intérpretes
- Apresentação de Luís Filipe Borges
- Realização
- André Ferreira (estúdio) e Jorge Martins (exteriores)
- Autoria
- German Susín e Pedro Teixeira
- Ano
- 2006
- Duração
- 95 minutos
- Série
- 3