08 Jun 2022
Deve a arte, a arte contemporânea em particular, ser mostrada à partida com enquadramento pedagógico? Ou um museu como Serralves deve evitar, à cabeça, dar "explicações" aos públicos sobre as peças que mostra? Deve um museu como Serralves, que se quer uma referência internacional, tratar todos os artistas e obras com a mesma distância "clínica" ou deve favorecer os artistas nacionais? O que vai fazer a crise ao coleccionismo e aos museus de arte contemporânea? Terá o efeito "depurador" que se espera venha a ter no sistema financeiro? Estas são algumas das perguntas a que vão responder os convidados desta emissão especial, gravada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves: João Fernandes, o director do museu desde 2003; Fernando José Pereira, artista escolhido para a grande mostra Serralves 2009 - A Colecção e, por coincidência, portuense; e o arquitecto Manuel Graça Dias, professor da mítica Faculdade de Arquitectura do Porto, com intensa produção no pensamento sobre "arquitectura e cidade". Temos também livros novos, como Barroco Tropical, o último romance de Agualusa, e antigos, como Bartleby, de Herman Melville, e ainda outras exposições e espectáculos de música e de teatro.