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Violência Doméstica

Episódio 190 de 0 Duração: 90 min

Na primeira metade do século XX, ocorriam com frequência comportamentos que hoje nos parecem intoleráveis. Em pleno salazarismo, defendia-se que a mulher devia obediência ao marido e tinha poucas possibilidades de ouvir a sua voz. As mulheres tinham como missão tratar da casa e dos filhos, os maus tratos eram tolerados com conformismo e as denúncias, sempre raras, não tinham qualquer eficácia.
No primeiro semestre de 2014 as Forças de Segurança registaram 13071 participações, o que corresponde a uma taxa de variação de 2,3_ face ao período homólogo de 2013 (De acordo com os dados oficiais da Direção Geral da Administração Interna).
O fenómeno da violência doméstica contra as mulheres abrange vítimas de todas as condições e estratos sociais e económicos. Os seus agressores também são de diferentes condições e estratos sociais e económicos. De acordo com os dados da Direção Geral da Administração Interna, as vítimas eram do sexo feminino (85_), casadas ou em união de facto (49_), idade média de 41anos e não dependiam economicamente do denunciado (78_) em 2013, verificaram-se mais 640 participações (mais 182 na GNR e mais 458 na PSP), o que corresponde a 2,4_ relativamente ao registado em 2012.
Várias são as formas de violência, sendo a conjugal, além de lesar gravemente a mulher, a que tem profunda repercussão sobre os filhos.
Sendo a violência doméstica um problema atualmente mais falado e divulgado, não se pode esquecer que a violência psicológica é frequente e menos visível, contribuindo igualmente para graves disfunções familiares, e que muitas vezes se mantém durante anos.
Assim, podemos afirmar que combater a violência contra as mulheres é um dever de todos. Neste sentido, o dia 25 de novembro foi determinado como o dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
Que iniciativas vão decorrer a nível nacional no âmbito deste dia? Qual o resultado que pretendem obter? Poderemos afirmar que, em Portugal, com a crise económica e as medidas de austeridade a aumentar a situação das mulheres tende a agravar? Poderá aumentar a intensidade da violência sofrida diariamente? Sentirão as vítimas maior dificuldade em reconstruir as suas vidas? O que fazer em caso de violência? Onde recorrer sem ter receios de maiores represálias?

Ficha Técnica

Título Original
2014
Intérpretes
Apresentação de Eduarda Maio
Produção
RTP
Ano
2014
Duração
90 minutos
Série
9