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Nesta última emissão semanal do AGORA, preparou-se um progra...

Episódio 30 de 52 Duração: 40 min

Nesta última emissão semanal do AGORA, preparou-se um programa alargado, dedicado a quem mais acompanhou os seus 15 meses de existência. Abre-se a janela da cultura com o feminino a sobressair no silêncio de cada tela de Graça Morais, a pintora que tem sempre Trás-os-Montes no horizonte. Em Beja, é tempo de dar lugar à palavra dita, contada, à palavra com história e com histórias que nos traz a décima terceira edição do Palavras Andarilhas. Ainda pelo Alentejo, espreita-se a preparação de tudo para o Festival do Crato. Sobe-se então no mapa do país para descobrir - e revelar - que é de teatro de intervenção social que se faz o Festival Internacional de Teatro de Setúbal. E no encalce de quem não se pode esquecer, fala-se de Nadir Afonso, falecido no final de 2013. É a oportunidade para conhecer um pouco mais da sua obra, que vai da pintura à arquitetura, bem como a exposição do Centro de Artes do qual Nadir é patrono, em Boticas, distrito da Guarda. Abre-se depois o livro onde Sebastião Salgado se expõe, pela primeira vez, preto no branco e sem disparar a máquina fotográfica. Outro mago da luz, um dos diretores de fotografia mais reconhecidos do cinema mundial, Vittorio Storaro, esteve por Lisboa e fez conversa no AGORA. Já do novo romance de Carlos Campaniço, que leva por título Mal Nascer, há quem deixe a terra e volve um dia sem que vivalma o reconheça. Depois, o desafio de escrever um romance histórico é o ponto de partida para trocar palavras com dois autores que não se deixam vencer pela História. E, porque esta é a emissão semanal de despedida do AGORA, no final reavivam-se memórias que orgulham todos, mas sobretudo quem faz a cultura em Portugal sempre com dignidade e excelência.