Lisete dos nossos corações

Episódio 247 de 260 Duração: 60 min

No minimercado, Alzira e Olga falam com pena da dona Lisete, que morreu de doença essa manhã e tanto fez por Beirais, inclusive ceder os terrenos para a junta de freguesia. Comenta em desagrado que agora o marido deve ficar tudo. Na rádio, Carlos passa uma música em honra da dona Lisete. Na funerária, Agostinho mostra-se desgosto por ter perdido a mulher com quem estava casado há tantos anos. Joaquim e Moisés aproveitam para subir a fasquia e prometem-lhe o melhor funeral que Beirais já viu, que seja falado até à Aldeia da Torre. Agostinho abraça-os, agradecido. Tiago, Marta e Dinis chegam a casa vindos da escola. Dinis está cabisbaixo e Marta conta ao pai que ele esteve a ensinar um professor a jogar xadrez e os colegas fartaram-se de gozar com ele. Vasco está de saído e Tiago entrega-lhe a chave do carro que ele lhe tem emprestado, enquanto o seu carro está a arranjar. Tiago diz-lhe que o estacionou na esquina porque o sítio onde Vasco costuma deixar estava ocupado. Vasco fica irritado e sai. Na sociedade, o tema também é a morte da dona Lisete. Nuno acha que era a única pessoa de Beirais de quem ninguém dizia mal, e Susana acha curioso como é uma mulher que quase nunca pôs os pés em Beirais fez tanto bem à aldeia. Agostinho entra a chorar e pede a aguardente mais forte que Marina tem. Em voz baixa, Susana e Marina comentam que a dona Lisete sempre disse que o marido era um traste e tratava-o sempre por "o idiota". Joaquim volta a falar-lhe de pormenores para o funeral e Agostinho responde que quer tudo, até honras militares. Susana concorda dizendo que deve bastar pedir a Júlio e oferece-se para preparar uns salgados. Joaquim sussurra para Moisés que aquele vai ser o funeral mais lucrativo da história de Beirais. Vasco entra irritado na casa de turismo e vai direto a Lúcia, acusando-a de estar a tentar roubar os "seus" lugares. Lúcia cede em não estacionar mais o carro no sítio onde está, mas garante que vai continuar a sentar-se àquela mesa sempre que estiver vaga, pois é a sua preferida. Em casa, Dinis tira apontamentos de um livro sobre desporto, pois é outro dos motivos de gozo na escola. Marta explica que contou ao pai para o ajudar e garante-lhe também que, para os seus colegas, a prática está acima da teoria. É o dia do velório de Lisete. Na funerária, Moisés e Joaquim verificam a check list com Agostinho. Dizem-lhe que vão buscar o corpo assim que prepararem a sala para o velório e que o vão levar para ali pois há uma série de serviços que não podem prestar na igreja. Surge Alzira a dizer que já falou com Marina e Susana para lhes vender o que elas precisarem para os comes e bebes. Agostinho fica agradecido mas, assim que sai, os cangalheiros afirmam que eles é que estão a tratar de tudo, por isso depois compram as coisas à Matina e à Susana e faturam-nas ao Agostinho. Alzira percebe que os primos já têm o golpe bem montado. No largo, Vasco vê Lúcia a fotografar e desta acusa-a de estar a roubar-lhe a vida, pois o fotógrafo de Beirais é ele. Aí, Lúcia encara-o e afirma que vai continuar a fazer o que bem entender pois a aldeia não é dele. Na sociedade, Pedro diz que ensina Dinis uns movimentos para impressionar os colegas da escola pois, sendo seu amigo, a sua má fama também traz consequências para ele. Entretanto, Vasco encontra Lúcia sentada no lugar onde se costuma sentar, mas esta olha-o desafiadora e Vasco acaba por sair, furioso. No posto da GNR, Júlio concorda com a salva de tiros, só que já gastaram todo o orçamento que tinha para esse ano. Moisés e Joaquim dizem-lhe para não se preocupar com isso e para não olhar gastos, pois incluem tudo na fatura do funeral. É só no velório de Lisete que Olga se apercebe que estão todos a chorar pela Lisete errada, ao ver uma fotografia da mulher de Agostinho, que não é a "dona Lisete". Conta a Alzira e, apesar do prejuízo com as coisas que compraram, ambas concordam em manter-se caladas, por respeito a Agostinho.