A minha aldeia

Episódio 256 de 260 Duração: 60 min

Em casa, Dinis conta a Tiago que a professora de Português mandou fazer uma composição sobre "a minha aldeia". Dinis sente-se inspirado e começa a escrever que foi a vida que o trouxe até Beirais e que, para ele, são as pessoas de lá que a distinguem das outras aldeias. No desenvolvimento, apresenta as figuras, os espaços e as tradições mais emblemáticas de Beirais. Em flashback: Na barbearia, Tozé corta o cabelo a Manel quando aparece Benjamin para levantar o canivete que lhe pediu para afiar na sua pedra de barbeiro. Para ele, Tozé é um prodígio a afiar. Manel pede-lhe então para afiar algumas facas que tem em casa, que Tozé aceita, avisando que depois é preciso ter cuidado com os dedos pois elas nem avisam que vão cortar. No largo, Carlos ajuda Nazaré a tirar caixotes da camioneta e depois, contrariado, a levá-los para casa. Sem reparar, Nazaré pega num caixote que tem um arame saído e, ao tirá-lo da bagageira, faz um risco na camioneta. Em casa, Diogo e Clara acabam de fazer as malas. Clara já está em "modo lisboeta" e sai para se despedir de Rita. Apesar de continuarem sócias, Clara sente remorsos por, tal como Susana, abandonar um projeto que as três começaram juntas. Rita acha que vai correr tudo bem, também em Lisboa, pois desta vez Clara estará com Diogo e não passará pelo mesmo aperto de antes enquanto procura um emprego. Assim que vê o risco, Carlos fica furioso e começa logo à procura do culpado. Pergunta a Nazaré se ela reparou nele antes e Nazaré tenta desvalorizar, pois a camioneta tem riscos de uma ponta à hora. Ainda assim, Carlos está determinado em fazer justiça. Nazaré confessa a Patrícia que foi ela que riscou a camioneta sem querer, mas porque Carlos está sempre a acusá-la de ser desajeitada, confessar implica engolir o orgulhoso e ouvir o marido reclamar para o resto da vida. No minimercado, Olga paga a conta quando Manel entra com todas as facas da cozinha na mão a perguntar a Alzira se tem por lá mais alguma, pois levá-las para o Tozé afiar. Diogo e Clara vão-se despedir de Marina e Luís à sociedade. Todos concordam que Beirais fez bem a Diogo e que está um homem diferente do que lá chegou. Susana perde o momento e acaba por sugerir fazerem uma despedida a sério antes de eles se ir embora, juntando todas as pessoas. Marina e Luís concordam. Carlos faz queixa no posto da GNR, mas Júlio e Vítor desconsideram pois acham que se trata de um crime que não justifica a investigação que Carlos tem em mente. Este sai irritado, garantindo que ele próprio vai investigar. A barbearia está cheia de habitantes - incluindo Olga - que querem as suas facas afiadas, para desespero de Tozé. Fernando dispõe-se a pagar pelo serviço e Tozé acaba por começar a cobrar um euro a unidade. Carlos entra na rádio com vários objetivos de investigação. Diogo diz-lhe que parte no dia seguinte e Carlos propõe que ele volte aos fins de semana para fazer um programa. Faz-se de forte e despede-se de Diogo com um aperto de mão. Na casa de turismo, Susana fala da sua ideia a Rita, que se cortou num dedo com uma das facas que pediu a Tozé para afiar. Mais tarde, Vítor e Júlio vão lá jantar e reparam nos vários pensos que Xana tem nos dedos e nos braços. Júlio fica alerta pois trata-se de armas brancas e pode constituir um perigo para a segurança pública. Carlos fala com Marina em jeito de interrogatório e acaba por insinuar que possa ter sido Pedro a riscar-lhe a carrinha. Nazaré tira-o dali, para alívio de Marina. Diogo e Clara já têm as malas no carro quando Susana aparece para se despedir e a pedir para virem com ela, pois tem uma surpresa para eles. Na sociedade, a festa já está quase montada e muitas pessoas têm pensos nos dedos. Luís insiste com Marina em também eles afiarem as facas, enquanto Pedro mostra a Dinis o canivete que o avô lhe deu, afiado por Tozé. Júlio observa tudo atentamente e acaba por dizer a Vítor que, depois da festa, têm de ter uma conversa séria com Tozé. Carlos vai ter com Nazaré que já está a fechar os correios.