Gramofone
Da Vinci
O "Gramofone" viaja hoje à primeira metade da década de 1980, quando a música pop parecia por vezes vir precisamente de outros mundos e usava e abusava dos sintetizadores - chegando aliás a cunhar-se a expressão "synth-pop" para esse "sub-género". O grupo em foco aqui é os Da Vinci, fundados em 1982 pelo casal Pedro Luís e pela cantora Iei-Or. Se esta última era um nome novo no cenário musical português, o primeiro tinha já um longo historial atrás de si. Tinha integrado grupos como a Música Atlântida ou O Circo da Vida, que não chegam a gravar, mas logo a partir de 1978 integra os Tantra, em cujos dois últimos discos participa. Na viragem para a nova década de 80, participa na reunião dos Sheiks e em discos de Frodo e de José Mário Branco. Estamos agora em 1982 e, ao lado do baterista João Heitor, os recém-fundados Da Vinci assinam contrato discográfico com a PolyGram e publicam o disco de estreia: um single com "Fantasmas" e "Lisboa Ano 10 000".
Com produção de Pedro Luís e de João Heitor, o segundo disco do grupo foi precisamente o single que trazia este "Hiroxima (Meu Amor)", com "1001 Noites" no lado B. Servindo como cartão de apresentação do álbum "Caminhando", a estreia nesse formato seria editada pouco antes do Verão de 1983, trazendo a canção letra de António Avelar de Pinho.
Ficha Técnica
- Título Original
- Gramofone
- Produção
- RTP Memória
- Autoria
- João Carlos Callixto
- Ano
- 2021
- Duração
- 05 minutos
- Série
- 8