Sons de Vitória

À Procura da Identidade

Episódio 2 de 6 Duração: 50 min

Durante o regime colonial português (1933-1974), a música nos territórios africanos foi censurada, mas também uma forma vital de resistência cultural. Ritmos como o semba, morna, gumbé, marrabenta, ússua e puíta mantiveram vivas as identidades locais e desafiaram o poder colonial. No segundo episódio de Sons de Vitória vamos saber como Bonga, em Roterdão, lançou os álbuns Angola 72 e Angola 74, símbolos de resistência, enquanto a editora Morabeza Records, de Djunga de Biluca, lançava músicos contra a opressão colonial a partir da mesma cidade holandesa. Na Guiné-Bissau, José Carlos Schwarz e os Cobiana Djazz desafiaram a censura com a música Mindjeris di Panu Preto, cantada em crioulo proibido. Mesmo sob repressão, a música foi fundamental na luta cultural contra o colonialismo.