Um Estranho em Casa
"O céu dos grilos quando morrem"
Revisitando o cemitério dos Prazeres, Fernando, Adelina e Rosário ritualizam a lembrança de Amália, o primeiro amor de Fernando e mãe de Rosário, falecida há muito.
Mafalda anuncia a Rita que acabou de morrer um amigo do colégio. Conversam e Mafalda pergunta à mãe se o céu dos grilos, quando morrem, será o mesmo que o nosso.
Ao saber que o pai uma vez mais visitou o cemitério, Mafalda decide atenuar a dor que imagina que ele sente e propõe-se fazer um pequeno espectáculo de dança com som de pássaros do jardim com o título de "O Espantalho" e para o qual pede a colaboração de Raul, dos irmãos e¿ sobrinhos.
Ao conseguir fazer o que se propõe, animando a casa, Mafalda acaba por, ela própria, atenuar a dor que sentiu pela morte do colega.
Raul, esse, não sabe o que fazer com uma pomba que lhe apareceu morta na varanda, mas, junto com Mafalda, acaba por dar-lhe repouso na terra. "O céu dos grilos deve ser o céu das pombas¿ o mesmo céu", dirá Mafalda.
Ficha Técnica
- Título Original
- Um Estranho em Casa
- Intérpretes
- Rui Mendes, Helena Isabel, Marco Delgado, Ana Brandão, Ana Rocha
- Realização
- Manuel Amaro da Costa, Nuno Vieira
- Produção
- NBP
- Autoria
- Abel Neves, Luis Filipe Costa
- Música
- Eduardo Pais Mamede
- Ano
- 2001
- Duração
- 50 minutos