Cerca de 3.500 pessoas visitaram exposição "Traços da Diáspora Portuguesa"

Lisboa, 31 Jan (Lusa) - Cerca de 3.500 pessoas visitaram a exposição "Traços da Diáspora Portuguesa" desde que foi inaugurada a 14 de Novembro passado, número que a organização considera "bastante positivo".

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Organizada pelo Museu da Presidência em parceria com o gabinete do secretário de Estado das Comunidades, o certame está patente na Gare Marítima de Alcântara e tem expostos objectos ligados à emigração portuguesa como malas, mapas e cartas.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Museu da Presidência disse que o número de visitantes "foi superior ao esperado".

"Foi bastante positivo, tendo em conta que foi a primeira vez que houve uma exposição sobre esta temática e que o espaço que a acolheu também não é muito habitual", acrescentou a mesma fonte.

Os "Traços da Diáspora Portuguesa" deviam fechar hoje as portas, mas a organização decidiu prolongar a exposição por mais três dias.

"As inúmeras visitas de estudantes, de universidades e escolas secundárias de vários pontos do país, bem como a significativa adesão dos visitantes, muitos dos quais viveram, na primeira pessoa a experiência emigratória, determinaram o adiamento da data de encerramento", lê-se num comunicado hoje divulgado.

o adiamento do fim da exposição na Gare Marítima de Alcântara por apenas três dias deve-se ao facto de o Museu da Presidência "ter um compromisso com uma autarquia", onde a exposição vai estar patente, indicou a fonte do Museu da Presidência.

De acordo com o comunicado, "depois de Lisboa, prevê-se a apresentação desta exposição em Fafe, a convite da respectiva Câmara Municipal".

A exposição "Traços da Diáspora Portuguesa" pretende evocar a emigração e mostrar as condições em que os portugueses foram e viveram no estrangeiro.

Na Gare Marítima de Alcântara estão patentes obras de arte, documentação, objectos de memória e fotografia que retratam os principais momentos emigratórios, desde o final do século XIX até aos anos 80 do século XX.

Almada Negreiros e a representação, em tapeçaria de Portalegre, dos painéis da Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, pinturas de Júlio Pomar, Domingos Rebelo e Vieira da Silva, desenhos de José Malhoa e Stuart de Carvalhais, esculturas de Simões de Almeida (Sobrinho) e Álvaro de França, entre outros, são algumas das obras que podem ser apreciadas.


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