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Capitania quer impedir "turistas de catástrofes" na Figueira da Foz

por Lusa

Figueira da Foz, Coimbra, 02 fev (Lusa) - A Autoridade Marítima Nacional vai tomar medidas para impedir comportamentos de risco dos chamados turistas de catástrofes nos molhes norte e sul do rio Mondego, face à prevista agitação marítima, disse hoje o comandante do porto da Figueira da Foz.

"Vamos fazer a monitorização e vigilância dos molhes para impedir comportamentos de risco dos turistas de catástrofes", disse Silva Rocha à agência Lusa, no final de um briefing operacional que decorreu hoje nas instalações dos bombeiros municipais.

Outras medidas, decididas em coordenação com a Proteção Civil municipal passam pelo encerramento do troço da marginal entre a praia da Tamargueira e a avenida do Brasil, em Buarcos, bem como da via de acesso à praia do Cabedelo, a partir do campo de futebol da Gala, na margem sul do Mondego.

No Cabedelo, os utilizadores do parque de campismo ali existente, bem como dos restaurantes da zona e equipamentos de desportos de ondas terão uma "via alternativa" de acesso, disse, por seu turno, Nuno Osório, comandante operacional da proteção civil municipal.

As autoridades vão ainda encerrar ao trânsito as marginais das localidades de Costa de Lavos e Leirosa, no sul do concelho.

Estas medidas serão efetivadas a partir das 17:00 de hoje e deverão estar em vigor até às 08:00 de sexta-feira, coincidindo com o período em que se espera um agravamento das condições climatéricas e da agitação marítima.

"Pedimos às pessoas que não tenham comportamentos de risco e não se desloquem para a orla costeira, até porque os acessos vão estar vedados a transeuntes e veículos", adiantou Nuno Osório.

Entretanto, na manhã de hoje a barra do porto da Figueira da Foz foi encerrada a toda a navegação, face à previsão de ondulação forte.

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