A Base do Montijo vai mesmo ser a alternativa ao aeroporto de Lisboa.
O Jornal 2 já confirmou que o governo vai assinar dia 15 com a ANA o começo do processo que alarga a capacidade da Portela.
A cerimónia, ao que a RTP apurou, vai contar com a presença do Primeiro Ministro.
Com esta solução, que aproveita uma base aérea militar, fica definitivamente afastada a necessidade de construir de raiz um novo aeroporto para substituir a Portela que está prestes a atingir a sua capacidade limite de 25 milhões de passageiros ano
O Contrato com a ANA é assinado dentro de duas semanas. Em meados de janeiro o governo dava os primeiros sinais.
A RTP sabe que o processo de engenharia financeira recorre a fundos comunitários, vai envolver a ANA, enquanto concessionária, o Governo e a autarquia do Montijo que se tinha mostrado disponível para arcar com parte dos custos.
O Montijo vê esta oportunidade como uma forma de alavancar o desenvolvimento económico de toda a Margem Sul e tornar o concelho numa plataforma de transportes de importância nacional.
Todos os estudos estão concluídos. Numa primeira fase voos civis e militares vão coabitar na base com o tráfego civil.
Os custos de transferência das esquadras aqui estacionadas, entre as quais estão as de transporte pesado, de vigilância marítima e de de busca e salvamento, está já contemplado nos estudos financeiros.
Uma imposição do ministro da defesa que só terá efeitos práticos depois da aquisição de novos aviões e helicópteros.