Portugal vai contribuir com 250 mil euros para o fundo de mais de 1,8 mil milhões de euros de apoio de emergência da União Europa (UE) a África, no contexto da crise dos refugiados.
Os 1,8 mil milhões de euros da Comissão Europeia provêm do orçamento comunitário e do Fundo Europeu de Desenvolvimento.
António Esteves Martins, Pedro Escoto - RTP
Itália e Alemanha contribuirão com dez milhões de euros cada um, seguindo-se a Finlândia, com cinco milhões, e a Suíça, com 4,6 milhões de euros.
A Croácia, o Chipre e a Grécia ficaram de fora deste compromisso, enquanto que, com menores participações (50 mil euros), estão Bulgária, Lituânia, Letónia e Eslovénia. O país anfitrião da cimeira, Malta, contribui com 250 mil euros.
O fundo destina-se à região do Sahel (Burkina Faso, Camarões, Chade, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal), aos países do Corno de África (Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia e Uganda) e ao Norte de África (Marrocos, Tunísia, Líbia e Egito).
A oficialização do apoio financeiro aconteceu esta manhã, no segundo e último dia da cimeira euro-africana sobre migrações, a decorrer em Malta, onde 93 delegações, entre membros da União Europeia, países africanos, Nações Unidas e representantes da sociedade civil e organizações não-governamentais promoveram um encontro, com o objetivo declarado de produzir uma declaração política e um plano de ação com "abordagem prática".