Ouvido em tribunal o diretor do Museu da Presidência

por João Rosário, Carlos Valente

Diogo Gaspar começou a ser ouvido em tribunal. Entre outras suspeitas, está indiciado de ter desviado obras de arte e outros bens para criar em casa um museu privado.

O advogado de Diogo Gaspar entrou no tribunal pronto para desmentir que tenha havido apropriação indevida de obras ou outros bens do Museu que o seu cliente dirige.

Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência da República responde à Justiça por tráfico de influências, falsificação de documentos, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder.

A detenção, esta quinta feira, culminou uma investigação de vários meses. Diogo Gaspar terá desviado do Museu quadros, estátuas e outros bens, constituindo um museu próprio a expensas da instituição que dirige desde 2001. O advogado acompanhou as buscas e tem outra versão

Diogo Gaspar foi condecorado por dois presidentes. É cavaleiro da Ordem de Santiago. Cavaleiro é também o nome da operação da judiciária que culminou com a sua detenção


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