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Portugal, país de desigualdades na saúde

por RTP
Foto: José Manuel Ribeiro - Reuters

Os mais pobres são os mais doentes, não só por maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde como também na prevenção, estima o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS). Os baixos rendimentos e a baixa escolaridade são determinantes, como reconhece à Antena 1 Aranda da Silva, coordenador daquela estrutura.

As desigualdades em saúde em Portugal são elevadas e os anos de recessão económica e de cortes orçamentais tiveram consequências que ainda não são conhecidas, indica Aranda da Silva.

O último Relatório de Primavera do OPSS, conhecido esta terça-feira, alerta ainda para a necessidade de se estudar melhor as causas da prevalência do suicídio em Portugal e agir mais na prevenção.

Os fatores da crise e do desemprego podem, segundo o relatório, justificar parcialmente o aumento de consumo de medicamentos para o sistema nervoso e, de alguma forma, o aumento do número de casos de suicídio em Portugal.

O relatório regista um aumento do número de suicídios em Portugal, o que afasta o país do compromisso de redução junto da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ouvido pela Antena 1, Aranda da Silva defende que há muito a fazer na área da saúde mental.

Uma das sugestões do Observatório é a criação de um orçamento nacional para a saúde mental, acautelando assim verbas para o sector.
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