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FESTIVAL ANTENA 2

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Episódio n.º20190207

Episódio 20190207 de 0

18h30 PALAVRAS DE BOLSO (Átrio)
(Performance)

Ana Isabel Gonçalves e Paula Pina

19h00 QUINTETO À-VENT-GARDE (Salão Nobre)
(Música de Câmara)

50 anos compreendem as obras deste programa de concerto do Quinteto À-Vent-Garde. Jacques Ibert escreveu a mais antiga. Três Peças Breves foram compostas em 1930 e descrevem-se pelo encanto e sentido de humor tão característicos deste compositor francês.
A Partita de Irving Fine, discípulo de Piston e Boulanger, é considerada como um dos belos exemplos da música dos EUA para quinteto de sopros e assume a singela curiosidade de ter sido composta em 1948, ano da primeira emissão do Programa B da Emissora Nacional (atual Antena 2).
Em 1959, surge a primeira de duas composições em que Ligeti usa um quinteto de sopros. As seis bagatelas são um arranjo baseado na Musica Ricercata para piano. É também possível encontrar nesta obra a notável melodia que o compositor húngaro usa posteriormente no Concerto para violino.
Em 1971, em pleno auge do regime militar brasileiro, Radamés Gnattali compõe a Suíte para Quinteto de Sopros, num período em que a música instrumental renasce como resposta a uma forte repressão à liberdade de expressão.
António Victorino D'Almeida, figura incontornável da música portuguesa, presenteia o nosso concerto com o Quinteto de Sopro, Op.56, obra de 1979 que se caracteriza por um único andamento guiado por uma bela melodia sempre cantabile temperada por constantes rasgos de virtuosismo.


Jacques Ibert Três peças breves
Gyorgy Ligeti Seis bagatelas
Irving Fine Partita p/ quinteto de sopros
Radamés Gnattali Suíte p/ quinteto de sopros
António Vitorino D'Almeida Quinteto de sopro, Op.56 * Quinteto À-Vent-Garde:Rui Borges Maia (fl). Paulo Barros Areias (ob). José Viana (cl). Helder Vales (tpa). Ricardo André Santos (fag)

21h00 ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA (Sala Garrett)
(Música Sinfónica)

A música apresentada neste concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa abrange duas eras bem distintas da História da Música: o período clássico e o romantismo.
Alguns chamam à Sinfonia Nº2 de Brahms a sua «Sinfonia Pastoral», numa conotação evidente com as sugestões bucólicas da Sexta de Beethoven. Outros identificam nela uma intensidade expressiva mais afim ao êxtase romântico. Composta em 1877, é para todos uma obra musical extraordinária.
Curiosamente, a história do Concerto para Oboé K.314 de Mozart começou precisamente 100 anos antes, em Salzburgo. Nos anos seguintes ainda se ouviu em Mannheim e em Esterháza, mas só em 1920 a sua versão original foi recuperada. É aqui tocada pela oboísta australiana Sally Dean, chefe de naipe da Orquestra Metropolitana de Lisboa.


Wolfgang Amadeus Mozart Concerto p/ oboé em dó maior, KV.314
Johannes Brahms Sinfonia Nº2 em ré maior, Op.73 * Sally Dean (ob). Orq. Metropolitana de Lisboa. Dir. Pedro Amaral

Ficha Técnica

Título Original
FESTIVAL ANTENA 2